Ao ver, pela manhã, numa rede social a história do policial da Alemanha Oriental Conrad Schumann, que protagonizou a famosa fotografia tirada por Bernd Bröde, que do lado oposto testemunhou a cena, me passou um filme pela cabeça, visto que me recordo perfeitamente da repercussão dos acontecimentos ao redor do famigerado Muro de Berlim. Minha infância nos anos 80 foi marcada por saber que em algum lugar do mundo existia um muro que forçava as pessoas a viverem dentro de um lugar onde não queriam, e que suas vidas eram, muitas vezes, ceifadas por tentarem se libertar.
Schumann arriscou a vida, aos 19 anos de idade, para saltar para o lado onde sua liberdade não seria afetada pela nefasta seita do comunismo. Certamente deixou familiares e amigos. A foto do pulo foi tirada em 15 de agosto de 1961.
Fica evidente, não só pela simbólica foto, mas sobretudo pelos efeitos que ecoam até nos dias de hoje de como uma teoria fajuta, que não encontra aprovação, efetivação ou mesmo racionalidade em nenhum tipo de constatação, pesquisa ou estudo.
O Muro de Berlim não é o maior símbolo da desgraça causada pelo comunismo. Ele é somente “mais um” dos milhares de símbolos que demonstram o fracasso da engenharia social, que visa planificação econômica e estatização até do ar respirado pelos seus prisioneiros [1].
Para muitos a queda, em 09 de novembro de 1989 representou o fim do comunismo, mas vale lembrar que ainda existem grandes movimentos políticos com interesse de perpetuação desta desgraça. O Foro de São Paulo, por exemplo, ainda fala abertamente em um projeto da “Pátria Grande”, com seu doentio sonho da URSAL- União das Repúblicas Socialistas da América Latina. Por isso, é preciso estar atento aos movimentos destes grupos. Sabemos que eles ainda dominam a política em vários miseráveis países da América Latina, e que contam com apoio da China e do capital privado dos ditos globalistas.
O dia 09 de novembro será sempre lembrado por cenas como a da simbólica fotografia de Schumann; mais um ser humano que preferiu arriscar a vida para não perder seu bem mais precioso, a liberdade. Que essa história sirva de exemplo e que estejam presentes mais fotografias como essa nos livros do MEC.
Nota:
[1] No comunismo as pessoas são prisioneiras, nunca ficam em ambientes por ele dominados por livre vontade.
Davidson Oliveira, para Vida Destra, 11/11/2021.
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