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O satanista Karl Marx e o uso político da Igreja

Certamente você já ouviu a seguinte expressão: “Deturparam Marx”. Sempre que apresentamos os resultados práticos produzidos pelo Marxismo, alguém insiste em dizer que a teoria de Marx foi deturpada, ou ainda, que nunca houve aplicação do real socialismo/comunismo em local algum. Ao que parece, os apaixonados por Karl Marx não se deram conta de que o marxismo consiste, exatamente, em uma doutrina de destruição de povos e nações, e de sustentação da mentira, algo típico dos objetivos do próprio Satanás e de seus seguidores, conforme 2 Coríntios 11: 13-15:

Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo.
E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.
Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.”
 

Vamos entender a ligação de Marx com Satanás, nos baseando no livro de Richard Wumbrand, Era Karl Marx Um Satanista?, que mostra evidências de que o pai do comunismo ideal era adepto de práticas reconhecidamente ocultas, voltadas para a adoração a Satanás.

Marx confessa, num poema intitulado O Violinista, que era declamado pelos seus seguidores:

Os vapores infernais elevam-se e enchem seu cérebro.                                                 Até que eu enlouqueça e meu coração seja totalmente mudado.                                    Vê a espada?                                                                                                               O príncipe das trevas                                                                                           Vendeu pra mim.

É sabido que em rituais de iniciação superior dos cultos satânicos é vendido ao candidato uma espada encantada que assegura o sucesso. Ele paga por ela, assinando, com o sangue tirado dos pulsos, um pacto, segundo o qual sua alma pertencerá a Satanás após a morte.

Veja em outro de seus poemas, nomeado por Oulanem, que é a inversão de um nome santo; um anagrama de Emanuel, nome bíblico para Jesus, que em hebraico significa Deus Conosco. Esses tipos de inversões de nomes são comuns e considerados eficazes na magia negra. Veja:

Cada vez mais ousado, eu me entrego a dança da morte.                                           Eles também são Oulanem, Oulanem.                                                                       Este nome ressoa fortemente, como a morte.                                                           Soando até morrer em vil rastejo.                                                                             Pare! Agora o agarrei! Ergue-se da minha alma                                                             Tão claro como o ar, tão forte como meus próprios ossos.                                           Contudo os meus braços são possuídos de força                                                           Para agarrar e triturar você (você = humanidade personificada)                                   Com a força de um furacão.                                                                               Enquanto para nós ambos, o abismo se abre nas trevas.                                             Você afundará, e eu seguirei gargalhando.                                                       Sussurrando em seus ouvidos: Desça, venha comigo amigo.

Pode parecer que isso seja exagero, mas é estranho que qualquer um que se diga cristão, tenha Marx como um filósofo a ser seguido e adorado da forma que é. Imagine então, como uma pessoa, membro de Igreja cristã pode ser admiradora e seguidora de um satanista, que odiava todas as religiões, sobretudo as cristãs, desferindo seu ódio em poemas e na sua teoria econômica assassina?

Para entendermos melhor, vamos nos ater à estratégia de Satanás, descrita em João 10:10 O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir(…)” A estratégia satânica é destruir qualquer influência das religiões cristãs. Karl Marx sempre deixou claro o seu ódio pela religião cristã. Mas qual seria a estratégia satânica para a destruição da religião cristã? Infiltrando-se nela!

Nos anos 50, o Conselho Mundial das Igrejas influenciado pela KGB, foi sede do movimento soviético iniciado na Romênia para atingir a América Latina, por meio da Religião Católica, com o intuito de aproximar, amigavelmente, o comunismo dos cristãos adeptos do catolicismo. A Romênia foi escolhida por ser o único país do bloco soviético a falar uma língua de origem latina. Segundo a versão narrada pelo ex-agente Ion Pacepa, da KGB, em 26 de outubro de 1959, Nikita Khrushchev simulou seis dias de férias (raros para um líder de alto escalão da KGB) na Romênia. Nikita desejava “entrar na história como o líder soviético que exportava o comunismo para a América Latina, do Sul e Central.” [1]

Era uma tendência de conversações ideológicas, onde a União Soviética procurava fixar raízes em países e regiões estratégicas. Na América do Sul, a KGB “[…] tinha uma propensão pelos movimentos de ‘libertação’. O exército Nacional de Libertação da Colômbia (FARC), criado pela KGB com ajuda de Fidel Castro; o Exército Nacional de Libertação da Bolívia, criado pela KGB com a ajuda de Che Guevara(…).”[2] (DIAS, 2016)

A teologia da Libertação teve importância no chamado Programa de “Dezinformatsiya”, usado pela KGB para influenciar novos aliados. A essa altura o Conselho Mundial das Igrejas já era alvo certo para a ampliar o campo de influência comunista. Restava à KGB assumir o controle deste conselho, “usando-o como cobertura para converter a Teologia da Libertação numa ferramenta revolucionária na igreja católica sul-americana.”[3]

A igreja que contava com o maior número de adeptos na América Latina, tornava-se instrumento de disseminação de ideologias comunistas. As provas da covardia começaram a aparecer, no Brasil,  no final dos anos 70, com a fundação do PT, sob as bênçãos da ala comunista da igualmente socialista CNBB, como consta nos documentos históricos de fundação do partido que foi responsável pelo maior assalto aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio econômico, cultural e institucional da história do país.   Não é de se estranhar que, recentemente, 152 bispos membros da CNBB assinaram uma fajuto manifesto contra o governo de Jair Bolsonaro, assim como também não é de se estranhar que pessoas como Frei Beto, Paulo Freire, Leonardo Boff e outros comunistas renomados, estivessem por trás da organização e disseminação da nefasta “Teologia da Libertação”, da qual falaremos em artigo posterior.

Depois desta muito breve explanação, devo admitir que é muito assustador que religiões cristãs não se escandalizem em saber que existe uma forte organização que visa, em igrejas católicas e protestantes, adequar a pessoa de Cristo ao Comunismo, se aproveitando, sobretudo do desconhecimento das pessoas com relação às próprias escrituras sagradas. Um exemplo disso é a tentativa de associar os milagres de Jesus à ensinamentos marxistas, insinuando que Ele teria, nos milagres, o objetivo maior de ensinar partilha ou planificação social. Evidentemente que qualquer pessoa que tenha conhecimento bíblico sabe que Jesus realizou milagres sobretudo por seu poder como Deus, e não para ensinar partilha ou preceitos socialistas. Assim, com mais uma na coleção de mentiras da esquerda, os engodos e a índole dos marxistas são desmascarados.

Outro exemplo é o apoio dado aos ditos “movimentos sociais”, entre os quais figura o MST. É escancarada a defesa aos terroristas invasores de propriedades. Na verdade, são tantas pautas de esquerda defendidas pela CNBB e pela ala radical da igreja que não é possível tratar todas aqui. Para comprovar tal associação, basta olhar para o teatro armado no dia da prisão de Lula, onde Dom Angélico Sândalo Bernardino, que foi bispo da então Diocese de Blumenau entre os anos de 2000 e 2009, se derramou de amores pelo maior criminoso da história do Brasil, que passou por todo processo legal, com direito a mentiras descaradas (contraditório) e milhões gastos com os mais caros advogados (ampla defesa), antes de ser enjaulada no spa de Curitiba.

Mas como admitir que uma ideologia que carrega o nome de um satanista seja disseminada por uma instituição vinculada à Jesus Cristo?

Antes de Wumbrand:

o Papa Pio XII havia declarado que Marx era um “dedicado e consagrado satanista. (…) Marx, pelo que se sabe, não participava de missas negras e invocações a Satã e seu trabalho de demolição do Cristianismo se faz na sua obra e nas poesias que escreveu. Numa carta que enviou ao pai escreveu: ‘Uma cortina caiu. Meu santo dos santos foi partido ao meio. Sou grande como Deus; envolvo-me em trevas como Ele. Perdi o céu, disto estou certo, minha alma, antes fiel a Deus, está marcada para o Inferno.’ A história registra que foi Moses Hess, um conhecido satanista, quem trouxe Marx para uma sociedade secreta, a ‘Liga do Justo’ quando o instruiu nas ideologias coletivistas. Em 1841 Hess escreveu a respeito do seu pupilo : ‘Dr. Marx é ainda muito jovem, mas é ele que exterminará a religião medieval.’ Esta liga, com a adesão de Marx, foi transformada na ‘Liga dos Comunistas’, mas foi para a Liga do Justo que ele escreveu o famoso Manifesto Comunista que apareceu no início de 1848.[4]

Não há que se duvidar da índole maléfica de Marx. É impossível associá-lo a qualquer empatia ao cristianismo. Existem informações suficientes para entendermos que o pai do comunismo era um ser opositor a Jesus Cristo.

Não é possível tratar de algo como o assunto em questão de maneira tão breve. Por isso, caro leitor, é importante que a busca pela verdade seja uma constante em nossas vidas. As pessoas precisam saber o outro lado da história.

[1] J.M de Barros Dias. Papel da União Soviética na Origem da Teologia da Libertação. Artigo Disponível neste link!

[2] (Idem)

[3] (Idem)

[4] Artigo disponível neste  link!

 

Davidson Oliveira, para Vida Destra, 22/12/2020.
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Crédito da Imagem: Luiz Augusto @LuizJacoby

 

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Professor de Educação básica-ensino fundamental, séries iniciais. Pós graduado em Orientação Escolar, Supervisão Escolar e Psicopedagogia pela Faculdade Castelo Branco-NUPOEX-Colatina-ES. Autor dos livros “Reflexões Sobre Educação e Controle Social”, “Professores do Acaso” e “ A Farsa Paulo Freire e a Decadência da Educação Brasileira”.