“Guerra é Paz, Liberdade é Escravidão e Ignorância é Força”
A esquerda se alimenta e se sustenta com a miséria. A mente esquerdista não concebe a ideia de indivíduo que desfruta de liberdade – um dos pilares da democracia – para produzir riqueza. A condição de liberdade leva o indivíduo a não aceitar ser subjugado e ser capaz de questionar o poder do Estado. Suprimir a liberdade do indivíduo, sua capacidade de produzir riqueza e obrigá-lo a buscar amparo estatal sempre foi a melhor forma de se submeter um povo ao jugo. Diferente do emprego da violência, o paternalismo não desperta aversão e ódio, mas, afeição pela figura que exerce a chefia do Estado, pela figura do “Grande Irmão”.
Com o passar do tempo, a revolução do proletariado e a tomada do poder por meio da violência se tornou ‘démodé’. A esquerda adotou a estratégia de fingir apreço pela democracia, ainda que para isso precise redefinir o conceito. Sendo assim, para suprimir as liberdades individuais é necessário um bom pretexto. Um pretexto que simule preocupação com a vida das pessoas.
Ao longo do ano de 2019 acompanhamos uma cautelosa, mas ascendente linha de crescimento econômico, com o mercado se recuperando, juro básico em queda, câmbio equilibrado e, o mais importante, desemprego diminuindo. Apesar de todos os ‘problemas do capitalismo’, o país vinha trilhando um caminho da estabilidade. Vivíamos um cenário promissor ao iniciar o ano de 2020.
No mesmo período o ‘establishment’ brasileiro – bando composto por jornalistas, artistas, celebridade, subcelebridades, pseudo intelectuais, grande parte da comunidade acadêmica e políticos – promoveu um ininterrupto linchamento ao governo eleito em 2018. Este bando, outrora arauto da democracia que sempre floreou seu palavrório, finalmente revelou sua aversão à liberdade e a opinião divergente. Acreditava que o Brasil fosse unânime no que tange ao pensamento progressista e descobriu que uma imensa parte da nação, até então silenciada e desapercebida, deseja a preservação dos valores mais tradicionais da nossa cultura. Uma grande parte da nação é formada por conservadores.
Estes conservadores assistiram passivelmente, ao longo de quarenta anos, sucessivas aventuras econômicas que multiplicaram a miséria e outros tantos experimentos sociais que trouxeram nossa cultura à beira do lixo e, finalmente, levantaram suas vozes.
A súbita epifania deixou o bando em estado de choque e a primeira estratégia foi desqualificar a condição de conservador do cidadão comum, como se isto fosse uma vergonha, um absurdo em pleno século XXI. Jogaram conservadorismo e direita no mesmo balaio do fascismo, nazismo, autoritarismo, ditadura e tortura, na mais absoluta falta de respeito por milhões de brasileiros de diversas gerações. Não por ignorância, mas por pura e simples canalhice.
As bases do ‘status quo’ progressista estremeceram. O projeto esquerdista de socialismo moderno se chocou contra uma parede conservadora. A virulência dos ataques aumentou de forma ainda mais agressiva com acusações de crimes infundados, inversão do ônus da propagação de “fake news”, manobras legislativas para inviabilização de projetos, manobras judiciais para beneficiar o crime organizado mantendo-o operante, manobras noticiosas para ludibriar a população, aperto do cerco aos perfis de direita nas redes sociais, negação de atributo jornalístico a jornalistas de direita.
De repente chega o “vírus chinês”. Era o milagre que o bando precisava. Não negamos a doença, como pretende a narrativa esquerdista. Temos, sim, uma doença importante que requer atenção máxima por parte dos órgãos públicos de saúde, bem como cuidados e precauções por parte da população. Isto é fato. Mas, para a esquerda, não é o fato que importa e sim a oportunidade.
O vírus chinês se tornou a ferramenta perfeita para promover o terror e o caos, mesmo que ao custo de vidas. Para isso, a mídia passou a vender a morte e a desgraça diariamente, maximizando estatísticas, exagerando números de óbitos, omitindo números de curas, contestando a validade de quaisquer pesquisas e drogas que a contradiga, colocando os números de forma tal que o cidadão se sinta no corredor da morte, que lhe sobrevirá muito em breve. A encenação da necessidade de ‘encarceramento’ absoluto, ocorre de forma eficiente, com cenários escolhidos para representar falsamente um todo. É preciso, dizem eles, proteger a sociedade.
Entre um terror e outro, é inserida a figura presidente como o inimigo do povo. Não de forma subliminar, mas de forma inescrupulosamente escancarada.
Uma fatia da classe média refugiada em casa, resolve “bater panelas”, apavorada, mas com a geladeira abastecida e a certeza de que o salário será creditado em sua conta como de costume. Outra imensa parcela começa a se preocupar com a possibilidade de falência de seus empreendimentos – geradores de emprego, renda para si e para outros, além de impostos para o Estado.
Do outro lado, uma enorme camada da população, perdendo seus salários, corre para receber FGTS e Seguro Desemprego – afinal, muitos empregadores não terão receita para cobrir os salários –; outros tantos milhões que se sustentam a si e suas famílias, informalmente, com a renda apurada a cada dia, correm para se socorrer com o ‘auxílio emergencial’.
O Estado põe Polícias Militares e Guardas Municipais em orlas de praias e outros espaços públicos que possam ser exibidos nos noticiários em cadeia nacional como exemplo de ações de combate ao vírus. Enquanto isso, nas periferias, a população mais pobre segue sua vida, relativamente alheia, tentando manter um pouco da normalidade rotineira, se aglomerando nas calçadas das agências bancárias – pois a necessidade de comer é imperiosa diante do vírus chinês; outros miseráveis se aglomeram em busca de cestas básicas distribuídas por algumas prefeituras como se o vírus chinês não existisse. Em poucas semanas a economia é levada à iminência do caos e, junto com ela, milhões de brasileiros empurrados para o desemprego e a miséria.
A esquerda se alimenta da miséria e o vírus chinês, devidamente burilado pelo bando, proporcionou a oportunidade perfeita para tolher a liberdade do indivíduo, trazê-lo de joelhos aos pés do Estado, conduzi-lo ao Ministério do Amor, introduzi-lo no “Quarto 101”, fazê-lo negar sua crença na liberdade individual, declarar sua devoção e subserviência ao “Grande Irmão” e, finalmente, retomar o projeto socialista.
Marcio Salgues, para Vida Destra, 13/4/2.020.
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- O Vírus Chinês e o Ministério do Amor - 13 de abril de 2020
Seja bem vindo! Realmente o artigo está muito bom.
Perfeito o texto. O que podemos fazer para que essa situação mude??? Muita gente ainda se informa pelas mídia aberta. Será que o Brasil um dia se livrará de toda essa gente má???
Questionando o viés dualista de David Hume percebemos nitidamente que a força motriz da vida destra é baseada nas paixões, excluindo completamente a discussão frente à razão. Acredito na força da gênese criadora perante a imposição de questões meramente sociais-culturais. Continue assim!
Perfeito Marcio! Arrasou
Mais um testo iluminado!
PQP Incrível!!! falow tudo1!
Parabéns. Texto perfeito.
Faz totalmente sentido! Tenho também essa percepção da manipulação de informações. Deixam rastros porque são muito rasos intelectualmente.
Parabéns! Excelente artigo!
O comunismo é tirano e maligno.acabará em breve
Excelente!Os urubus esperam a caniça para se fartarem!