Ingressamos numa nova década. E agora que as festas passaram e este feriado da Confraternização Universal nos permitir superar os compreensíveis exageros da passagem do ano, é hora de começarmos a pensar no que esse 2020 que se inicia nos reserva. Podemos fazer previsões, além das freqüentes antevisões dos astrólogos e videntes? Talvez sim. Vejamos:
Nos últimos 16 anos, jamais vi um clima de tanto otimismo numa virada de ano como este que passou. E olhem que a euforia da posse do novo governo ainda está fresca em nossa memória. É preciso voltar àquelas comemorações para entendermos as razões do atual otimismo.
No início de 2019, tínhamos esperança que, finalmente, nos veríamos livres do malfadado lulopetismo. E isso se realizou. Vimos que o movimento “Lula Livre” se tornou realidade, graças à obra cuidadosamente arquitetada por um STF aparelhado. Porém, apesar disso, vimos também – com grande alívio – que solto Lula representa bem menos do que quando desfrutava de uma custosa e privilegiada estadia na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
Preso, Lula era cercado pela imprensa ansiosa por entrevistas e declarações, se reunia com correligionários e, seguramente, não lhe faltou visitas íntimas de solícitas companheiras. Entretanto, provisoriamente livre, apenas revelou que perdera a capacidade de mobilização e o mote se esvaziou. No ambiente político, passou a ser voz corrente que o mito Lula acabou.
Por outro lado, Bolsonaro – ainda em recuperação da insidiosa facada que por pouco não lhe roubou a vida – montou seu Ministério e deu início à realização de seus compromissos de campanha, especialmente o de considerar a governança como uma missão e de trabalhar com austeridade e probidade. Ajustes foram necessários, especialmente em relação aos traidores que surfaram na onda bolsonarista, mas que demonstraram que oportunismo era o único e principal objetivo.
Ainda convalescendo, o Presidente esteve em Davos onde costurou com sucesso um acordo entre UE e MERCOSUL que vinha sendo infrutiferamente trabalhado há 20 anos. Teve que enfrentar uma injusta crise fomentada por gananciosos candidatos a usurpadores da Amazônia, para incontida alegria de opositores, ressentidos e uma imprensa francamente hostil. A resposta veio sob a forma de uma veemente declaração de defesa de nossa soberania sobre a Amazônia brasileira, na abertura da 74ª Assembléia Geral da ONU, em Nova Iorque. Tal discurso causou por aqui algumas críticas e fofocas. Mas, a não ser uma pirralha metida à conservacionista e um Papa cujo viés comunista se torna cada vez mais evidente, a onda arrefeceu.
Internamente, ficou evidente que Câmara, Senado, a parte aparelhada do Judiciário e a extrema-imprensa, não dariam um minuto de sossego ou folga para o novo governo deslanchar. Fofocas foram criadas, asseverando a existência de crises de relacionamento. Pura falácia. Apesar disso, o governo deslanchou, iniciando com a árdua tarefa de promover reformas absolutamente necessárias, tais como a redução da máquina administrativa, a reforma da previdência e inúmeras medidas pontuais de cunho moralizante.
Os Ministros – Guedes, Moro, Damares, Tarcíso Freitas, Ricardo Salles, Teresa Cristina, Ernesto Araujo, Marcos Pontes e o recém alçado Weintraub – passaram a mostrar o porquê foram escolhidos e os resultados começaram a aparecer. A segurança pública melhorou consideravelmente, as Bolsas de Valores bateram recordes sucessivos, a inflação ficou contida, o país conheceu safra recorde de grãos, novos acordos internacionais foram firmados, relações internacionais foram estreitadas com antigos e novos parceiros, balança comercial favorecida, obras fundamentais de infra-estrutura foram retomadas e várias delas concluídas, a taxa SELIC caiu a níveis poucas vezes vistos, empresas estatais começaram a apresentar resultados positivos, a taxa de desemprego caiu, importantes medidas na Educação foram adotadas, acordos de tecnologia foram firmados com vários países, verbas de propaganda foram contingenciadas, taxas desnecessárias suprimidas e, ainda por cima, houve superávit de quase R$ 9 Bi nas contas do governo. Esse é o resumo.
Poderia ser melhor? Sim, poderia, caso a classe política, imprensa e parte do Judiciário não estivessem permanentemente boicotando as ações governamentais, na renitente tentativa de impedir a governabilidade, revelando um caráter em nada alinhado com os interesses da população. Apesar disso, o governo demonstrou uma enorme capacidade de atuar de maneira eficiente e eficaz, trabalhando sob pressão e intensa hostilidade interna e externa. Em outras palavras: se o primeiro ano era um teste, o atual governo passou nele com louvor.
Portanto, caros leitores, o otimismo é plenamente justificável, pois o país mudou e o que podemos esperar para 2020 é a continuidade de um trabalho sério, honesto, austero e competente, capitaneado por um líder que se firma pela determinação, sinceridade e patriotismo.
Querem saber? Fomos nós, os patriotas, que fizemos essa mudança. Estou, mais uma vez, me sentindo orgulhoso da escolha que fiz e de ser brasileiro.
Laerte A. Ferraz para Vida Destra 01/01/2020
Começamos o ano com o pé direito. Excelente artigo !
2×1 e mole não os 2 bora deixar o 1 trabalhar
Parabéns, Laerte! Cirúrgico, contundente e correto.
2020 será um marco para o governo de jair Bolsonaro e nós Brasileiros de direita vamos começar a colher os frutos que começamos a plantar viva Jair Bolsonaro e sua equipe viva o Brasil!
Excelente artigo, parabéns!!!
Orgulhosa. É exatamente esse o sentimento.
Parabéns pelo exelente texto, feliz 2020