Tenho acompanhado os podcasts de Guilherme Fiuza por um canal de vídeos conhecido. De inteligência invejável e criatividade singular, o jornalista consegue trazer a perfeita compreensão daquilo que vivemos relacionado à censura nos tempos atuais. Como ninguém, ele desenvolve diálogos e monólogos acerca do que se transformou o atual momento do mundo, sobretudo no contexto da pandemia e das ditaduras daqueles que querem nos obrigar a agir, falar e pensar como eles.
Não é comum ouvirmos que a liberdade é o maior direito do ser humano, pois sem ela não há como usufruir de nenhum outro. O homem moderno aprendeu muito sobre a liberdade, sobretudo com eventos históricos que existiram em função dela. As nações livres conquistaram a liberdade, e não há registros que mostrem essa conquista sem luta e derramamento de sangue. Sim, a liberdade é uma conquista. Pessoas morreram para que você fosse livre.
Um dos fatores comuns atribuídos aos homens livres é a coragem de enfrentar até mesmo a morte para que a liberdade não seja perdida. Portanto, homens livres são aguerridos e corajosos. Mas então, como explicar a geração que aceita a perda ou cerceamento da liberdade em troca de segurança (ou da falsa sensação de segurança)?
A revolução cultural sempre pauta a ideia do coletivismo como fator de segurança. É aquela história do “juntos somos mais fortes”. Você pode observar bem isso quando se reúnem grupos revolucionários nas ruas, que se sentem no direito de depredar e usar de violência nas suas manifestações. Essa sensação de força coletiva sempre é sustentada pela ideia de que uma liderança pensa para os liderados. São grupos que pensam que seus líderes sabem o que é melhor para cada um. Qualquer semelhança com o Estado gigante socialista é mera realidade.
Presumo que num futuro próximo esta atual geração (me refiro aos jovens entre 12 e 18 anos) seja a próxima geração de homens fracos que gerará a atmosfera perfeita para mais um conflito semelhante aos tantos que ocorreram quando os tempos estavam tão fáceis a ponto de fazerem o velho ditado valer: “Tempos difíceis geram homens fortes, tempos fáceis geram homens fracos”.
Que os defensores da liberdade sejam os homens fortes criados nestes difíceis tempos onde uma minoria luta contra a ditadura censora de tudo o que não for concordante com seus ideias.
Davidson Oliveira, para Vida Destra, 21/10/2021.
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Neste excelente artigo do Professor @DavidsonDestra, só posso repetir uma frase de Benjamin Franklin: “Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança”.