Vou confessar uma coisa: semelhantemente a muitos, fiquei decepcionado com a escolha de Aras para a PGR. Esperava que fosse o Ailton Benedito. Mas isso não importa mais. Agora, espero que JB tenha feito a melhor escolha, bem como que Aras faça um grande trabalho na PGR.
Continuo apoiando e orando pelo Presidente da República Jair Bolsonaro. Quero que ele faça um governo bem-sucedido, exitoso, porque todos os brasileiros sairão ganhando com isso. Mesmo aqueles que, por raiva e birra, por não gostarem do comandante do avião, torcem para que este caia, ainda que matando a todos.
Que avanços já trouxe o governo JB! Que evolução! Quase todos os brasileiros, que se metiam a técnicos da seleção, de uma hora para outra se tornaram “cientistas políticos”. Cada indicação feita pelo Presidente, de qualquer cargo importante, é submetida a um escrutínio público severo.
Os eleitores de JB e, principalmente, seus inimigos, a extrema imprensa, os esquerdistas procuram, e sempre vão procurar, os mínimos sinais de desvio ético ou moral do indicado. Isso também faz parte. Antes de JB ser presidente, ninguém se importava. O sujeito podia ter uma ficha suja quilométrica, mas virava ministro. E vimos isso acontecer muitas e muitas vezes.
A maioria do povo estava preocupada apenas com suas novelas, seu futebol, o BBB, o churrasco do fim de semana. Um ministério poderia ter fichas sujas no atacado, mas o povo dava de ombros. Ninguém estava nem aí. Lembrem que FHC escolheu Renan Calheiros para ser Ministro da Justiça e ninguém deu bola.
Lula e Dilma escolheram gente de reputação duvidosa para seus ministérios. Aliás, houve queda em massa de Ministros no Governo Dilma Mas a população não foi buscar na internet quem eram os fulanos ou fulanas. Com Bolsonaro é diferente. E é bom que assim seja. Parece que todos viraram “Sherlocks Holmes” de uma hora para outra!
Deus permitiu Bolsonaro ser eleito. Não fosse isso, não teria chegado à Presidência: 8 segundos de propaganda, praticamente todo o estamento burocrático, o establishment, a imprensa, os artistas e partidos políticos contra ele. A história se repete: Davi venceu Golias… Ainda por cima, levou uma facada que quase lhe custou a vida. Faz só um ano… Passa tão rápido. Sobreviveu por um milagre. A eleição de Bolsonaro foi um grande milagre. Na Ciência Econômica, costumamos fazer “experimentos mentais”. Vamos fazer um: e se… Haddad tivesse ganhado?
Provavelmente, teríamos o seguinte cenário: Lula solto imediatamente, fuga de investidores e de capitais, aceleração da inflação, disparada do câmbio, queda do Ibovespa, aumento da Taxa Selic, aumento galopante do déficit orçamentário, explosão da dívida interna, aumento da violência no campo e nas cidades, mais dinheiro do povo sendo dado para ditaduras como Cuba e Venezuela, mais dinheiro também para “movimentos sociais” (como o MST, que estaria invadindo fazendas à rodo), aumento da influência do Foro de São Paulo, e de países como China e Rússia, nos assuntos do Brasil. Em resumo, o Brasil estaria rumando para o caos social geral, talvez até um quadro de guerra civil. Se Haddad tivesse ganhado a eleição, em lugar de lamentar a escolha do PGR, talvez estivéssemos discutindo se teríamos que estocar alimentos, com greves pipocando pelo país. Estaríamos, talvez, discutindo se a única saída do Brasil seria mesmo o aeroporto, ou tentando enxergar uma luz no fim do túnel. Temos que ter o senso das proporções. De tanto Bolsonaro acertar (basta olhar o que ele já fez em tão pouco tempo) parece que ficamos mal-acostumados.
Exigimos que ele acerte sempre: isso é impossível, pois ele, como nós, é apenas um ser humano falível. E, como tal, vai cometer erros, como nós também cometemos. Quem não erra que atire a primeira pedra! É preciso ter paciência, simpatia e compreensão com o Presidente. Bolsonaro não tem uma varinha de condão, nem pó de pirlimpimpim, como o Visconde de Sabugosa, para fazer mágicas. Não pode resolver todos os problemas do Brasil, que existem há séculos, num piscar de olhos. Ele é apenas um homem. Grande patriota? Corajoso? Sim. Mas só um homem. Ele cansa, sente enfado, se sobrecarrega, chora, como qualquer de um de nós. O cargo de presidente, embora poderoso, tem muitas limitações. Bolsonaro não é ditador para impor sua vontade. Tem que negociar com o Congresso. Tratar com o STF, com as demais instituições. Coloquem-se no lugar dele! Pensam que é fácil levar paulada da imprensa todo o dia, bem como da esquerda, agora, surpreendentemente da direita e ainda ter que lidar com tantas mentiras? Com traições de aliados e golpes baixos de adversários? Depois de sobreviver à facada, parece nada ser impossível a ele, mas não é o homem de aço, é só um homem!
JB recebeu um país destruído por sucessivos governos de esquerda! 70.000 homicídios por ano, isto é, quase três vezes o número de perdas militares dos EUA em vinte anos de guerra no Vietnã! Dezenas de milhares de leitos de hospitais desativados, pessoas morrendo em suas filas, um dos piores sistemas escolares do mundo, onde a maioria dos professores não estava preocupada em ensinar, mas em fazer militância, alunos tirando os últimos lugares nos exames internacionais como o PISA, rombos bilionários no orçamento, corrupção correndo solta em todo lugar. Instituições totalmente aparelhadas, com dezenas de milhares de cargos comissionados inúteis para a “companheirada”. Infraestrutura? Era a de um país arrasado por uma guerra: ruas e estradas esburacadas ou de terra, ferrovias desativadas, portos sucateados, falta de saneamento e por aí vai.
Para encerrar, os que veem motivos obscuros na indicação de Aras para a PGR, como um suposto acórdão com Toffoli para proteger Flávio Bolsonaro: não vejo elementos concretos para afirmar nada disso! O caso do Flávio é da época em que ele era deputado estadual. O caso não é do MPU, federal, mas do MP-RJ, estadual. Se ele fosse condenado, a instância para isso seria o STJ, que cuida de casos de corrupção de deputados estaduais e de governadores, e não o STF, que cuida de casos de deputados federais e de senadores. E Bolsonaro já disse que se o Flávio tiver errado, que pague pelo que fez.
Minha chateação com a escolha de Aras foi momentânea. Continuo apoiando e orando por Bolsonaro, para que ele seja abençoado ricamente e, pela Graça de Deus, possa se tornar o melhor Presidente da República da história do Brasil! Aos que diziam apoiar o Presidente e agora se dizem arrependidos, que não mais o apoiam, que ele seria traidor das promessas que fez, etc.: 2022 é logo ali! Vocês poderão escolher “promissoras” opções nas próximas eleições: Haddad, Ciro, Marina, Amoedo, Boulos… Escolham permanecer ou não apoiando o Presidente e colham o resultado de suas escolhas, para o bem ou para o mal! Uma abençoada semana da Pátria a todos!