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QUEM É O ANTICRISTO?

Li Leonardo Boff, “teólogo” e filósofo, comparando Bolsonaro ao Anticristo. Quanta hipocrisia! Boff era amigo do tirano Fidel Castro. Chegou a ser convidado pessoalmente pelo ditador para visitar Cuba e passar 15 dias como seu hóspede de honra na ilha. Esse convite foi feito logo após Boff ter sido condenado a um silêncio obsequioso pelo então Prefeito da Congregação Para a Doutrina da Fé, em 1985, Cardeal Joseph Ratzinger, que viria a se tornar o Papa Bento XVI, em 2005.

Essa condenação ocorreu em decorrência do livro de Boff, intitulado “Igreja, Carisma e Poder” ter sido considerado subversivo pela Cúpula da Igreja Católica no Vaticano. Ratzinger disse a Boff que o seu livro continha elementos contrários à Doutrina Católica. Em outras palavras: o livro era herético. Com isso, Boff foi obrigado a ficar um ano sem dar aulas, escrever ou falar algo em nome da Igreja Católica.

Logo após a condenação, Boff foi convidado, aceitando prontamente, a passar 15 dias com o tirano Fidel Castro, responsável por escravizar o povo de Cuba durante décadas. Foram mais de 100.000 cubanos mortos pela “revolução”. Ainda hoje, o povo cubano vive sem liberdade de expressão e de pensamento. Cristãos são perseguidos e presos. A tirania fez Cuba retroceder no tempo, pois este país era um dos mais desenvolvidos do mundo. Hoje o povo amarga perda de liberdade e miséria econômica.

Apesar de tudo isso, nunca li uma palavra de Boff tratando Fidel, que se apresentava como libertador do povo cubano, mas que só fez dele seu escravo, como sendo Anticristo. No entanto, reserva esse título a um Presidente democraticamente eleito por mais de 57.000.000 de eleitores, como é o caso de Bolsonaro. Um Presidente que tem feito de tudo para melhorar as condições de vida do povo brasileiro. Só não tem feito mais porque tem encontrando feroz e violenta resistência de instituições, velha imprensa, entidades, segmentos sociais, governadores e prefeitos terrivelmente hostis, que tem feito de tudo para dificultar ao máximo as ações e projetos do governo federal. O STF, por exemplo, transferiu prerrogativas do Executivo Federal, no combate ao coronavírus, para governadores e prefeitos. Medidas provisórias beneficiando os brasileiros não são votadas. E deixadas para caducar no Congresso Nacional, pelos Presidentes da Câmara e do Senado.

E agora vem Boff comparando Bolsonaro ao Anticristo! Justamente um homem que era amigo de um ditador sanguinário como Fidel. E também próximo a outros ditadores, como Hugo Chávez, responsável maior pela miséria em que se encontra o povo venezuelano! Dize me com quem andas é dir-te-eis quem és…Também nunca li que Boff tenha se referido a Chavez como Anticristo.

Além disso, Boff acusa, falsamente, Bolsonaro de cometer crimes. Boff afirmou “O maior crime que Bolsonaro fez foi negar aos indígenas  água, remédios, insumos, tudo aquilo que podia salvar a vida deles, tudo isso foi negado por Bolsonaro…” Deslavada mentira! Boff deveria ser processado por  Jair Bolsonaro por calúnia e difamação ao imputar, falsamente, ao Presidente a prática de crimes que o Presidente não cometeu! Porque foi justamente o contrário que aconteceu. O Executivo Federal não deixou de prestar assistência aos indígenas. E Bolsonaro afirmou várias vezes que eles devem ser tratados como brasileiros dignos e não como seres exóticos, vivendo no Paleolítico, como querem alguns antropólogos.

Mas o que esperar de um homem que, como Boff, subverteu a Palavra de Deus, misturando a sã doutrina cristã com o fermento diabólico da marxista Teologia da Libertação? Teologia esta que foi condenada pelos Papas João Paulo II e Bento XVI? Nesse ponto, é importante lembrar-se das palavras de Jesus:

“Acautelai-vos com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. ” Lucas 12.1.

E também:

“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.  Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”

Mateus 7:15-21.

É importante também mencionar que Boff é mentor intelectual e espiritual (?) de Lula. Isso mesmo. O ex-metalúrgico petista, e ex-presidente da República, condenado por diversos crimes, apurados pela operação Lava Jato, como corrupção, tendo sido por isso preso em Curitiba durante vários meses. Pelo visto, ou Boff não fez um bom trabalho em transmitir os ensinamentos cristãos para Lula, ou este não aprendeu, esqueceu ou não quis colocar nada em prática do que assimilou.  Talvez Boff não tenha ensinado os genuínos princípios cristãos a Lula, mas, em seu lugar, ensinou somente a herética Teologia da Libertação. E por isso Lula talvez tenha se considerado uma espécie de “Salvador”. Alguns fatos passados demonstram que isso realmente possa ter acontecido.

Lula, ao participar do funeral do Papa João Paulo, em 2005, no Vaticano, não confessou, como manda a liturgia, antes de tomar a Eucaristia, como fazem os católicos que seguem e observam a doutrina de sua Igreja. Indagado sobre o porquê disso, Lula disse que não precisava se confessar, porque não tinha pecados. Evidente que isso se classifica como soberba e até blasfêmia. Eis o que diz a Bíblia sobre aqueles que dizem não ter pecados a confessar, como fez o Lula:

“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.”

1 João 1:8-10

Isto é, ao dizer que não tinha pecados (!), e que não precisava se confessar, Lula, segundo os versículos citados, estava enganando a si mesmo, mostrando que nele não havia nenhuma verdade. E,  muito pior do que isso, estava, indiretamente, chamando a Deus de mentiroso, já que a Escritura afirma o seguinte:

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.”

Romanos 3:23,24.

Ao dizer que não tinha pecados, e que não precisava se confessar por isso, Lula, mesmo sem saber, estava rejeitando a Jesus Cristo como único caminho de Salvação para a sua alma, porque Cristo veio a este mundo com um único objetivo: Dar a sua vida pela humanidade, para salvá-la da condenação eterna. Assim, Lula, ao rejeitar, mesmo inconscientemente, a Jesus Cristo, se autoproclamando ser seu próprio Salvador, por dizer que não tinha pecados, algo que só é dito de Cristo, estava incorrendo no pecado da soberba, se colocando debaixo da condenação de Deus, por não aceitar o único meio que o Eterno disponibilizou para a Salvação: a fé em Cristo. Fazendo isto, Lula estava negando o Pai e o Filho.  Nesse caso, vejamos o que a Bíblia tem a dizer:

“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho”.

1 João 2:22

“Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo”.

2 João 1:7

Na mesma ocasião, ao ser indagado se considerava ser um bom católico, Lula respondeu: “Não, eu não sei o que é ser um bom católico. Sei o que cada um tem que ser. Acho que nós temos que ser, antes de tudo, bons seres humanos”. Ao comentar as declarações soberbas,  absurdas e disparatadas de Lula, o então cardeal-Arcebispo do Rio, dom Eusébio Scheidt, disse que Lula não era de forma alguma católico, mas caótico[1].

E com isso vemos que Leonardo Boff, o mentor intelectual e espiritual do Lula, não conseguiu, pelo visto, repassar ao seu discípulo nada de essencial da doutrina cristã, fazendo que o ex-presidente se tornasse um não católico, mas “caótico”. Um caótico que chegou a dizer que era a alma mais honesta do Brasil e se comparou ao próprio Cristo mais de uma vez, afirmando que sua condenação pela Lava Jato foi a “maior injustiça já cometida na humanidade”.  Quando se trata de soberba, se vê que Lula nunca é comedido, nunca usa de parcimônia, prudência ou cautela. Ele pratica a soberba com sofreguidão, com frenesi, com gosto pantagruélico, ao ponto de ter dito:

“Eu às vezes acho que essa é a maior injustiça já cometida na humanidade… Jesus Cristo foi condenado à morte sem dizer uma palavra, recém-nascido. E, se o José não corre, ele tinha sido morto. E olhe que não tinha empreiteira naquele tempo, não tinha Lava Jato. Era a tentativa de julgar alguém que vinha pra fazer uma coisa boa”[2].

Boff, ao dizer que Bolsonaro é Anticristo, errou totalmente o alvo. Em duplo sentido. Primeiro porque Bolsonaro nunca se proclamou como seu próprio Salvador. Tanto que seu lema de campanha coloca “Deus acima de todos”. E em segundo lugar, porque errar o alvo, segundo a definição bíblica, chama se pecado. Boff comete pecado ao chamar Bolsonaro de Anticristo. Bolsonaro nunca se comparou ao Filho de Deus, nunca disse que não tinha pecados, nunca disse que não precisava se confessar, nunca disse que era a alma mais honesta do Brasil, nunca disse que estava sendo perseguido como Cristo, apesar de ser o Presidente mais hostilizado, insultado e perseguido, injustamente, de toda a história da república brasileira. Mas Lula sim, mais de uma vez, se comparou a Jesus Cristo.  No entanto, eu nunca vi Lula ajoelhado rezando em alguma igreja católica, pedindo forças, proteção e ajuda divina ao Criador. Bolsonaro sim, várias vezes. Quem é o Anticristo então? Como disse Cristo: Pelos seus frutos, os conhecereis. Basta ver os frutos apresentados por cada um, para ver quem é o Anticristo.

 

Lívio Oliveira, para Vida Destra, 30/7/2020.

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[1] Ver https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0904200512.htm

[2] Ver https://noticias.gospelmais.com.br/condenado-lula-se-compara-jesus-cristo-95041.html

12 COMMENTS

  1. Excelente abordagem. Leonardo Boff – e outros tão doentes quanto ele – sempre se utilizou de sua vinculação com a Igreja como argumento de autoridade para disseminar o comunismo por intermédio da Teologia da Libertação. Agora, ele tentou o mesmo para “satanizar” Bolsonaro. E vc, Lívio, demonstrou, com base nas Escrituras, a falácia utilizada por comunistas travestidos de religiosos. Seria bom que o Papa Francisco dessa uma boa olhada neste artigo. Parabéns.

  2. Lívio teu texto nós dá à dimensão exata do mal estar que Leonardo Boff causou à Igreja Católica. Ele sim, reinvindica o título de anticristo pra si.
    Uma figura que se aliou por muito tempo à pessoas como Fidel Castro e Lula, certamente, não pode e, nem deve ser considerado pessoa de bem!
    Parabéns pelo diagnóstico perfeito, que revela um verdadeiro lobo, que se traveste de ovelha pra enganar os desavisados como é o caso do Leonardo Boff.!

  3. Li o texto em voz alta, tamanho contentamento que me trouxe a explanação do comentário com fundamento bíblico. Uma benção!

    Homens soberbos como esse ex presidente não têm amor ao próximo, são dignos de dó.

    Deus abençoe o Presidente Bolsonaro em O Nome de Jesus Cristo, nosso Redentor! ??

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Lívio Luiz Soares de Oliveira. Economista, analista pesquisador, articulista do Vida Destra