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Temos que recuperar o nosso Brasil

Se já passou pela sua cabeça que toda essa loucura que estamos vivendo na política só pode ser resolvida pelas armas, eu sinto dizer que você não está de todo errado. Porém, ao assistir um vídeo do canal Visão Libertária, que falava sobre os regimes que necessitam de revoluções armadas para se implantarem, cheguei à conclusão de que, mesmo que exista uma imensa vontade de que os sabotadores e traidores da pátria sejam colocados para correr, ou mesmo atrás das grades, isso seria somente mais um motivo para os donos das canetas da história, ou seja, a esquerda, escreverem, novamente, as lorotas que os livros do MEC contam. Sim, se acontecesse uma revolução armada para colocar os saqueadores e cretinos ditadores do judiciário para correr, certamente seria um ato de sucesso, porém, nossos netos aprenderiam na escola que os “conservadores malvados” promoveram um novo golpe, aos moldes de 1964 e blá, blá, blá.

Os conservadores que falam em qualquer ação fora da via democrática não são revolucionários ou apoiadores de ditaduras ou golpes. Aliás, é necessário que haja uma reflexão acerca de tais pensamentos. Seria o desejo de uma revolução armada um ato violento e totalitário ou seria um ato de legítima defesa?

Veja o caso da invasão da Ucrânia. Os cidadãos ucranianos estão dispostos a pegar em armas para defender o seu país dos parasitas totalitários, herdeiros da União Soviética. Isso é um ato de legítima defesa. Seria absurdo imaginar que os cidadãos ucranianos sucumbiriam sem lutar. Eles não aceitam que vermes destruidores invadam seu país e tomem posse de seus meios de produção, de suas riquezas e de sua honra. É uma reação natural.

Agora, baseado no parágrafo anterior, raciocine: se um dia, por acaso, ocorrer no Brasil uma quebra nas relações das instituições, uma ruptura institucional (OK, eu sei que isso já está em curso desde 1º de janeiro de 2019) – a ponto de a população se organizar e acabar com a farra desses pilantras, cretinos, verdadeiros parasitas totalitários, vermes comedores de riquezas, censores, perseguidores de inimigos políticos, por meio da força – isso seria um ato antidemocrático ou uma legítima defesa?

O que fazem os partidos acostumados a saquear o Brasil, e manter o sistema político favorável sempre à sua manutenção no poder, senão manter tudo sob seu controle? Sabendo a resposta, a população, depois do advento da informação descentralizada, começa a ver que o sono dos últimos 60 anos levou o país a ter um sistema político insustentável e que não há volta para uma democracia sadia. Ou seja, não se pode dizer que um movimento de ruptura que terminasse em guerra civil seria um golpe de Estado. Na atual situação do Brasil, seria muito mais um ato de legítima defesa dos cidadãos de bem aos gafanhotos que acabam com o país.

A eleição de 2022 será o ato mais sensível da história da pseudodemocracia brasileira. Todos estão vendo os movimentos políticos e judiciários realizados para prejudicar o presidente da República. A mídia tradicional, os políticos profissionais e o judiciário brasileiro estão unidos em nome do retorno da farra com dinheiro público; e ainda mais grave do que isso, vide a fala de Luiz Fux sobre aquilo que se tornou o fetiche do STF: “Até 2030, a nossa missão é implementar as orientações transnacionais da Agenda 2030, de acordo com a Constituição brasileira e com os grandes valores do povo brasileiro. Esse é o desafio que vamos abraçar. Esse é o nosso compromisso para um mundo melhor, para o presente e para o futuro”.

Corram para as colinas e se escondam ou fiquem e lutem pelo seu país. Isso não é uma constatação que me deixa feliz, mas é preciso tentar entender se isso é uma tentação autoritária ou um ato de proteger o que é seu.

 

 

Davidson Oliveira, para Vida Destra, 24/03/2022.
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Professor de Educação básica-ensino fundamental, séries iniciais. Pós graduado em Orientação Escolar, Supervisão Escolar e Psicopedagogia pela Faculdade Castelo Branco-NUPOEX-Colatina-ES. Autor dos livros “Reflexões Sobre Educação e Controle Social”, “Professores do Acaso” e “ A Farsa Paulo Freire e a Decadência da Educação Brasileira”.