Sou um mineiro de Juiz de Fora que tem amor febril pelo Brasil! Por isso, recebi o convite para compor a equipe de apoio à segurança do Presidente Jair Messias Bolsonaro nas eleições de 2018, visita esta em que lamentavelmente se concretizou a tentativa de homicídio do então candidato. Pior: esse fato foi banalizado, talvez menosprezado e diminuído, pela mídia e pelo Judiciário.
Vale uma breve apresentação minha: atuei no cargo de conselheiro da infância e adolescência, para o qual fui eleito democraticamente, com o intuito de defender os direitos dessas crianças e dos adolescentes.
Porém, em 2017, um DRAGQUEEN esteve aqui, na Escola JOÃO XXIII, vinculada à Universidade Federal de Juiz de Fora, para realizar atividades de “desconstrução de gênero” com crianças a partir dos 8 anos. A atividade denominada de “A hora do lanche” atacou violentamente a família brasileira e assediou psicologicamente as crianças, devido à agenda: ideologia de gênero.
Fui acionado pelos pais e mães, indignados, e baseando-me na proteção integral assegurada no ECA e outras razoes óbvias, atuei em defesa dos vulneráveis. Enfrentei a mídia, bem como militantes doutrinados dentro do poder público e fora dele. Contudo, por ter combatido a ação deletéria desse dragqueen, fui processado administrativamente, e ao fim desse processo fui exonerado do cargo em 2018 (na verdade, um processo totalmente nulo no ponto de vista moral e jurídico, sem garantia do devido processo legal, sem ampla defesa e conduzido por uma procuradora municipal filiada ao Partido dos Trabalhadores). Devido à minha ação em defesa da família e contrário àquela ideologia de gênero, iniciei campanha já naquela época em favor da candidatura do atual presidente.
Por outro lado, devido à repercussão gerada no caso que relatei acima, recebi amplo apoio da sociedade em geral e especialmente do movimento DIREITA MINAS, grupo este que, por meio da Coordenadora Roberta Lopes, realizou brilhante e admirável trabalho na cidade durante a campanha presidencial. Além do meu amor pelo Brasil e por meu histórico de proteção e defesa das pautas idênticas às do presidente, fui convidado para, naquele momento, integrar a equipe de apoio à segurança.
Recordo-me que 6 de setembro de 2.018 foi um dia de sol. Saí de casa bem cedo, para chegar ao ponto de encontro às 8:00 h da manhã, e efetivamente lá estive eu, juntamente com todos aqueles que prestaram os mesmos serviços de forma voluntaria e dedicaram-se a proteção da pátria.
Lembro-me ainda que a ansiedade consumia não só a mim, um estreante na área da segurança, mas era perceptível também em todos os homens e mulheres integrantes das polícias militar e civil. Havia um brilho nos olhos de todos, foi um dia de muita euforia.
A chegada do presidente iniciou-se em visita ao hospital do câncer (ASCONCER), e logo na entrada do hospital e nos arredores víamos crianças e adultos com o celular na mão e muitos com bandeiras, camisas verde-amarelas, demonstrando cada um à sua maneira o desejo de ver o então candidato à Presidência da República de perto e quiçá tirar uma foto, ou até mesmo obter um autógrafo na bandeira.
Bolsonaro chegou por volta das 10:00 h, em um esquema de segurança digno de um candidato à Presidência da República, com muitos carros, motos, além dos policiais federais que ficaram a todo tempo ao lado do candidato. Nós, da cidade, fazíamos o cordão de isolamento.
Sabíamos que a visita seria rápida, e que o mais difícil seriam a entrada e saída, tanto do hospital, quanto do hotel, local este que se reuniria com empresários e apoiadores; mal sabíamos, mas estávamos certos…
Demoradas horas para que o Bolsonaro pudesse se movimentar do carro até a porta de entrada e logo depois da porta de saída do Hospital de volta ao carro. Após essa visita ao hospital, fomos para o Hotel. Já eram 13:00 h e milhares de pessoas aguardavam ansiosamente o presidente, no entorno do hotel.
Com os arredores muito conturbados, o trânsito completamente parado, uma multidão e carros para todo lado, buzinas, os gritos de “mito, mito”, Jair Messias Bolsonaro se deslocou para dentro do hotel. Lembro-me que fiquei posicionado próximo à escada rolante, por ali passaria o candidato, e passou! Foi nessa hora que tive o contato mais próximo dele, euzinho, que até então somente o acompanhava pela TV e internet.
De forma rápida, eu disse:
– Bolsonaro, sou Abraão, conselheiro tutelar exonerado por defender a família.
E ele respondeu:
– Aaaah! Vi seu vídeo! Que injustiça, rapaz, que fizeram com você! O aparelhamento dessa esquerda nojenta está em todo Brasil. Vamos “despetezar” o nosso PAÍS! Parabéns pela postura, Abraão!
Olhei dentro dos olhos dele e agradeci, até emocionei-me. Porque vi nele meu pai, meu avô, que de forma simples falam meu nome e soa-me como abraço. Então, ele me deu a missão de reunir ao fim do evento toda equipe para tirar foto com ele. Na minha cabeça e de todos, no começo da noite teríamos um encontro com JAIR MESSIAS BOLSONARO.
O evento dentro do hotel correu de forma tranquila e serena. De repente, fomos todos chamados a uma sala do hotel e foram divididas as equipes: a primeira ficaria no hotel acompanhando o desfecho do evento empresarial e outra equipe desceria para o PARQUE HALFELD para fazer uma sondagem de como estava o movimento e que diante de qualquer movimentação estranha, a conduta era notificar imediatamente ao agente da PF mais próximo.
Desci, e chegando ao local mal conseguíamos andar, tamanha era uma multidão, jamais vista na cidade: as ruas estavam tomadas como no Carnaval, ou outra festa do mesmo porte. Famílias, crianças, mulheres, adultos e jovens, todos ansiosos e conversando entre si.
Neste momento, percebi um grupo de aproximadamente 5 a 8 pessoas, rindo, bebendo vinho de garrafa de plástico, fumando “paiol” (cigarro de palha), sentados nos banco do parque HALFELD: eram homens com perfil e postura diferente dos apoiadores do Bolsonaro. Estranhando aquelas pessoas, fiquei ali por perto, por alguns minutos.
Dentre essas pessoas que riam, e pude ouvir, falavam mal do presidente, estava um homem calado, aparentemente tímido: era Adélio Bispo. Como era dia ensolarado e quente, e Adélio estava com jaqueta de couro sintético preta, suspeitei. Fui imediatamente até um integrante da equipe da PM, e conversei com um grupo de policiais que estavam próximos à viatura. Notificados, informaram que nada poderia ser feito, por ser um evento politico: haveria tanto apoiadores como pessoas que discordassem do candidato.
O candidato à presidência chegou, e foi um sucesso. Ele estava muito feliz, muito animado. Neste momento estávamos na porta da câmara de vereadores, mas o largo estava muito cheio, muito mesmo. Não havia possibilidade de o Bolsonaro descer pelo calçadão. Por isso, mesmo espremidos pela multidão, empurrados, com pisões no pé, conduzimos o presidente por dentro de um cordão até a entrada da Câmara, por cerca de 5 metros. Entramos na Câmara – foi um dos momentos mais tensos que vivi. Ali, 2 policiais federais falaram abertamente com o presidente, dizendo que não era para ele descer, o aconselhado era entrar no carro e ir embora. Com aquela multidão era impossível fazer uma segurança adequada. Um dos policiais chegou a dizer que alguém dos prédios, por serem edifícios baixos, poderia jogar algo no presidente pelas janelas. Repetiu o policial federal, eu ouvi:
– Bolsonaro, não tem como fazer segurança, vamos embora! Acene para o público e volte ao carro!
Bolsonaro de forma firme disse:
– Essas pessoas estão aqui, são apoiadores e eu vou descer a rua e depois vamos embora.
Não tinha discussão, ele já havia decidido.
Saímos da Câmara Municipal, e aí iniciou-se a parte mais difícil de todo evento, conduzir um homem venerado, adorado, dentro de uma multidão afoita. Fomos. Aos gritos de “MITO, MITO”, aplausos, sinais de arminha, estive do seu lado o tempo todo.
Próximos á metade da rua aproximou-se Adélio, que gritava repetidamente “eu quero falar com o presidente, eu quero falar com o presidente”. Tinha um jornal dobrado na mão, tentou pela primeira vez chamar atenção do presidente, que aquela altura estava nos ombros dos apoiadores. Vi Adélio e gritei ao Hugo, sargento da PM que estava ao meu lado:
– Hugo, esse cara está estranho. Não deixa ele chegar perto do presidente!
Foi Hugo deu um tapa na mão dele quando, pela segunda vez Adélio, tentava chamar atenção do Presidente com o jornal. Foi então que o jornal caiu, algo brilhou, hoje sabemos que era certamente a faca. Mas, repito, estava muito, muito cheio e não tinha como fazer absolutamente nada, senão seguir com presidente nos ombros.
Adélio sumiu por alguns instantes na multidão e Bolsonaro já estava aparentemente cansado, esgotado. Fui buscar uma garrafa de água pra ele. Dois minutos depois, vi Bolsonaro com as mãos na barriga, voltei correndo, ele estava desacordado!
A missão então era tirar a multidão de perto dele! Os policiais federais foram buscar o carro correndo, e por alguns minutos o presidente ficou deitado no chão de uma lanchonete, desacordado, com mãos na barriga. Literalmente a cena que me não sai da cabeça: aquele homem, tão grande aos olhos da gente, entregue, jogado daquela forma numa sarjeta,no piso de uma lanchonete, bateu desespero em mim e em todos!
O carro chegou e ele foi colocado dentro e levado para a Santa Casa. A essa altura, a multidão pegara o Adélio e bateram, bateram muito nele, porque ferira Bolsonaro, nosso capitão!
A Polícia Militar de Minas Gerais reagiu solerte, jogou pimenta no ar para dispersar a multidão, que queriam justiça, e em meio a socos e pontapés, interrogavam o Adélio: “O quê que você fez?”! Contra a multidão revoltada, aguerridos policiais agiram para a proteção física do Adélio, e conseguiram tirá-lo de lá. O mesmo foi conduzido para a Delegacia da Polícia Federal.
Fui conduzido junto à delegacia da PF, uma vez que eu tinha informado anteriormente as suspeitas que tive, e lá fui ouvido como testemunha. Esse meu depoimento está disponível no relatório final do inquérito da PF, acessível nas redes sociais.
Estranhamente, meu depoimento não foi repercutido pela mídia, algo muito obscuro pairou sobre essas investigações, conduzidas pelo delegado indicado pelo Governador Pimentel do PT. Perguntas eu, vocês, temos várias. Resposta, só tem uma: o Adélio não agiu sozinho.
O desfecho vocês todos já sabem.
Abraão Fernandes, para Vida Destra, 29/03/2.020.
Sigam-me no Twitter! Vamos conversar! @AbraaoFer
Este excelente artigo nos faz refletir sobre várias coisas: q os opositores ao desenvolvimento do Brasil, os mesmos q se uniram e que se unem até hoje contra Bolsonaro, estão por trás dessa tentativa de assassinato; e que, além do fim da roubalheira desenfreada aos cofres públicos feita pelos governos anteriores a Bolsonaro, há também essa diabólica ideologia que intenciona destruir a família, a fé, as religiões, a moral e os bons costumes. Isso é sério demais. Para os q ainda caem na lábia maldita da mídia podre e q não gostam do jeito de Bolsonaro agir, saibam que o… Read more »
Excelente artigo.
Bom ler o seu relato. A sua postura é digna e são posicionamentos assim que ainda mantém minha esperança viva. Que o Criador abençoe seu caminho, Abraao.
Que fatalidade. Você esteve atento a tudo. Mas, não conseguiu evitar.
Mas, os anjos fizeram a parte deles. Ele não morreu.
Importante depoimento. Obrigado por tê-lo divulgado.
Vivi esse dia no seu relato.
“O TEMPO É O SENHOR DA VERDADE E A VERDADE É E SEMPRE SERÁ POR INTEIRA, JAMAIS PELA METADE”
Não existe crime perfeito, o que existe é uma má investigação ou algo pior, a negligência, a omissão, o peculato, a desídia e interesses escusos e inconfessáveis…
Sr. Abraão Fernandes, então o Sargento Hugo da PM foi omisso e negligente na função de segurança que estava fazendo, apesar do senhor ter alertado para o grupo suspeito e depois ter visto o Adélio derrubado o jornal com algo brilhante? O atentado ocorreu somente quando o senhor se afastou para buscar água, Será que todos os outros envolvidos na segurança não estavam atentos e só o senhor que teve a percepção e notificar o policial? Com o seu relato, pode se concluir que todos os outros da segurança estariam envolvidos????
Os vídeos disponíveis gravados por pessoas no local mostram ao menos 3 vozes falando com o Adélio e ate uma mulher passando a faca pra ele.
A faca estava com ele desde que o Bolsonaro chegou ao parque Halfeld. Tem um vídeo gravado que postei num comentário do Abraão. Eu Tb estava lá, na escadaria da câmara.
Valesia, posta nas redes sociais esse video novamente!!! Vamos fazer esse video chegar ao planalto
SOU muito angustiada com a não elucidação desse caso. Simples/complexo. Acreditava e falei várias vezes, quando BOLSONARO assumir, as coisas virão a tona. Ainda mais com MORO com ministro da justiça. O cara, o herói da nação. Estava tudo resolvido muito rápido, o que era de esperar. É nada aconteceu. Deram o cara como louco, como isso poderia ter acontecido? Já que na época o sujeito estava com vários celulares, dinheiro e mais, tantos advigados surgiram do nada para o defender. Isso só seria possível com aval do PT. Na época detentor do poder. Mas, e quando BOLSONARO assumiu e… Read more »
Só quem acredita em papai Noel e coelhinho da Páscoa, para acreditar que o Adélio agiu como um lobo solitário!
E os que acreditam, é o Valeixo e Moro! ???
Você sabe alguma coisa sobre o cara de camisa marrom que foi visto dando um beliscão na barriga do presidente quando ele estava sendo colocado dentro do carro, já ferido?? A Globo viu, pois só dá pra ver na primeira divulgação das imagens. Nas vezes seguintes em que elas foram exibidas, o vídeo está cortado, sem essa cena. O mesma cara estava próximo só presidente em outro momento.
Que forte esse relato, Deus te abençoe Abraão, Pastor Edu do RJ
Esclarecedor!
Me emocionei. Se tivessem deixado a população agir, ele teria contado. Ele jamais agiu sozinho. Um dia vamos descobrir a verdade.
Temos que defender nosso ponto de vista quando acreditamos nele.
Não sabia até hoje desse depoimento.
É nítido que essa história tem muito a revelar.
Absurdamente, nada foi desvendado. Esse caso não pode passar em branco.
Abraão, foi um dia muito triste para nós os brasileiros, tínhamos medo da nossa esperança por um paí melhor morrer junto ao querido Bolsonaro; muito bom seu depoimento; sabe, tem um vídeo que me deixa muito intrigada, é uma em que dá pra ouvir algumas vozes dizendo “Calma, Adélio”, porque nunca descobriram quem são essas pessoas que estavam com ele? Vamos ver agora com a saída do Moro e cia, esse crime tenha um desfecho final. Quem mandou mantar Bolsonaro, quem está pagando esses advogados caríssimos?
Ao amanhecer venceremos se Deus quiser
EXISTEM NO BRASIL ORGANIZAÇÕES QUE ESTÃO SE MOSTRANDO QUEM SÃO,(CRIMINOSAS) STF,SENADO E CONGRESSO NACIONAL. SÃO MAIS PEÇONHENTOS E SUJOS DOQUE O PCC OU CV. ME DÁ NOJO. O STF É AO MEU VER UM BANDO DE ABUTRES PODRES, LIXOS FÉTIDOS E ASQUEROSOS QUE PRATICAM OU ESTÃO ENVOLVIDOS COM CRIMES. BASTA! POLICIAIS MILITARES DE MINAS GERAIS QUE ESTAVAM NO LOCAL DO EVENTO SÃO MANCOMUNADOS COM ESSA TENTATIVA DE HOMICÍDIO, BANDIDOS FARDADOS.
Abraao, onde este grupo estava?! Será que não conseguiríamos imagens deles juntos nesse momento q vc os viu?!
Jeanwiilis, BBB, Freixo, PSOL, globo, FHC Alckmin
mandantes…..tudo a ver .
Relato preciso e sério, quantos não o levaram a sério pois estão corrompidos.
Agradeço a oportunidade por ler seu artigo. Esclarecedor. Apenas a justiça não quer ver a verdade.
Este demônio não agiu sozinho.
É .Esses comunistas querem que nossos filhos fiquem confusos e perdidos quanto ao sexo que Deus determinou ainda no ventre antes do nascimento. Pra ficar mais fácil de serem dominados e acabar de vez com a procriação.
O procedimento padrão de um policial, que está amparado pela lei, é ao ver alguém suspeito ou agindo de forma suspeita, fazer abordagem e revista-lo. Quando você disse ao PM sobre o Adélio estar com jaqueta de couro sintética (no calor fica insuportável usar isso) visto que estava calor naquele dia e momento; era para o policial ter feito a abordagem, pois se tratava de um candidato a presidência e que liderava de forma disparada as intenções de voto. Houve negligência do policial nesse ponto e isso quase custou caro.