Há poucas horas surgiram postagens, aqui e nos EUA, dizendo que os EUA estariam em “prontidão de guerra”, o que lá é conhecido como Defcon (“Defense Readiness Condition”, ou traduzindo “Condição de prontidão de defesa”).
Na verdade, Defcon é uma ESCALA, com cinco níveis:
- Defcon 5: É o menor e menos grave estado de prontidão das Forças Armadas. A preparação é normal, para uma guerra não-iminente.
- Defcon 4: A possibilidade de guerra é maior. Aumenta o nível de prontidão. As medidas de inteligência são incrementadas, e as medidas de segurança são fortalecidas. É um estado acima da prontidão normal.
- Defcon 3: A possibilidade de guerra convencional é alta. Aumenta a movimentação das Forças Armadas, em volume e em velocidade. A Força Aérea se coloca em prontidão imediata, pode ser acionada e tem que responder em até 15 minutos.
- Defcon 2: É alta a probabilidade de uma guerra nuclear. As Forças Armadas em terra e mar entram em prontidão imediata, tendo que responder em até 6 horas.
- Defcon 1: Guerra nuclear iminente. Alerta máximo.
Mas o Pentágono e a Casa Branca NÃO divulgaram Defcon, instalada ou não, até agora. O que se tem confirmado é que houve a parada da transmissão dos “briefings” (informações) do Pentágono para a equipe de transição de Biden, o que fez cessar o processo de transferência para o novo governo. Segundo o Pentágono, por conta dos feriados de fim de ano. Segundo a equipe de Biden, a parada foi unilateral.
Não há postagens nos sites da Casa Branca ou do Departamento de Defesa dos EUA nesse sentido.
Em uma de suas últimas postagens, contudo, Donald Trump disse que Lei Marcial é “fake”. Vejam.
Portanto, apenas para esclarecimento do que é “prontidão de guerra” nos EUA e sem haver qualquer confirmação de que isso esteja acontecendo agora, é esta a nota.
Fábio Talhari, para Vida Destra, 20/12/2020. Sigam-me no Twitter! Este artigo é um convite ao debate! @FabioTalhari
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excelente, meu nobre amigo.
parabéns pelo esclarecimento em pleno domingo
Que bom saber que o Exército diante da situação de desordem política por conta da eleição fraudada, não vê uma ameaça iminente para os EUA. Grata, pela informação!
Na Minha opiniao, Se biden tivesse sido eleito pela vontade do povo nao precisaria de um exercito para guarantir a sua posse.