Bons costumes

A bondade, em meu ponto de vista, assim como a maldade, é inerente ao ser humano.

O que vai prevalecer, será o que for alimentado durante a sua formação. Aqui lembro e cito sempre “A Lenda dos Dois Lobos”, narrado pelos índios Cherokee (tribos de Carolina do Norte e Tennessee).

Como citei no artigo A Maldade o ser humano, em geral, não acorda pensando em praticar o bem. Mas ele o faz, quando encontra com a precisão. E nesse momento, ele se engaja. Para não me estender, basta ver nossas atitudes de solidariedade diante de uma catástrofe.

Mas o que quero debater aqui, é justamente sobre esse alimentar.

Para que haja bondade, é necessário que se testemunhe bons costumes. E para se adquiri-los, é necessária a ética e boa moral, ingredientes formadores de um bom caráter. Coisas de que devemos ser alimentados durante nossa formação.

Mas o que seria ética e moral?

Ética: é o comportamento individual e refletido de uma pessoa com base em um código de ética ou de conduta que deve ter aplicabilidade geral. É chamado de ética o campo da Filosofia que se dedica a entender e a refletir as ações humanas (ações morais) e a classificá-las enquanto certas ou erradas.

Moral: é uma espécie de conjunto de hábitos e costumes de uma sociedade. A moral, em geral, faz-se de acordo com a cultura de um local em um determinado espaço de tempo. Normalmente, alguns elementos da sociedade influenciam-na, como a religião, o modo de vida da sociedade, o acesso que esta tem à informação e o uso que as pessoas de determinado recorte social fazem da informação. A moral, normalmente, é exposta sobre preceitos e, muitas vezes, expressa como normas de proibição e permissão.

– “Age sempre de tal modo que o teu comportamento possa vir a ser princípio de uma lei universal”. (Immanuel Kant – Filosofo Prussiano);

– “Calarei os maldizentes continuando a viver bem; eis o melhor uso que podemos fazer da maledicência.” (Platão – Filósofo grego)

Mas como a bondade é inerente ao ser humano, nem sempre a bondade está vinculada ao bom costume.

Vamos supor que haja uma grande inundação. Provavelmente, um dos mais engajados na ajuda, é aquele que joga lixo nas ruas, e entulhos a beira de rios e córregos. Ou seja, os principais ingredientes de uma grande inundação.

Vejamos um exemplo:

Saiu há pouco pela editora Companhia das Letras a autobiografia de Tabata Amaral (PDT-SP), intitulada Nosso lugar: O caminho que me levou à luta por mais mulheres na política.

Conforme o relato, Tabata nasceu numa área bem pobre de São Paulo, filha de uma empregada doméstica solteira. Ela era uma filha de retirantes em um lugar da periferia de São Paulo aonde o “saneamento básico e a eletricidade não tinham chegado direito”.

Mas é só dar uma olhada no site da Câmara dos Deputados, ou na sua autobiografia, para ver, que a especialidade dela, é a defesa da mulher. Outra olhada mais  atenta, vai mostrar, que ela, e seu partido, votaram contra o “Marco Legal do Saneamento Básico”.

Ou seja, uma pessoa que nasceu e viveu em situação precária, sem saneamento básico, votar contra a melhoria da situação em que vivem milhões, e que ela conhece muito bem, é o mesmo que faz a pessoa que sofre alagamento todo ano, mas continua a jogar seu lixo na rua, e entulhos a beira dos rios.

Não devemos esquecer, que socialistas como a Tabata e seu partido, normalmente defendem as chamadas bandeiras das minorias, numa clara tentativa de segregação de classes. Ou seja: não defendem ninguém quando há oportunidade. Só querem o terror. Para eles, quanto pior, melhor.

Portanto, se quisermos melhorar nosso mundo, ou sendo mais humildes, nosso país, devemos estimular toda essa geração que está nascendo e/ou crescendo agora. Lhes testemunhando bons costumes. Ensinando valores como respeito, hombridade, honra, honestidade, empatia e humildade. Coisas que formam um bom caráter, e se aprende dentro de casa, no seio da família e na fé em Deus.

Adilson Veiga, para Vida Destra, 20/08/2020
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Pai de família, conservador e cozinheiro nas horas vagas.

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