O imaginário sobre racismo no Brasil é de uma idiotice sem fim.
Hoje pela manha, ouvi Josias de Souza e Rodrigo Constantino discutindo o Atlas da Violência.
Josias de Souza acredita em uma falácia ridícula: a de que negros são perseguidos e que o Estudo mostra isto com clareza.
Ora, senão vejamos, o absurdo de uma afirmação primária e juvenil, feita por um homem que pensava ser sábio.
Onde se concentra a população negra, por exemplo, no Rio de Janeiro? Em morros e favelas, apenas? Por outro lado, por favor, me ajudem a desvendar onde bandidos perigosos, traficantes, sequestradores e estupradores habitam na cidade maravilhosa? No Leblon, Ipanema, Barra, Laranjeiras?
Pensemos em nós como Povo, Nação. Por quem fomos colonizados? Portugueses inicialmente. Após, tivemos a chegada de navios negreiros com escravos, que aportaram no Brasil, e que se constituiu na maior população em solo brasileiro, mais que os próprios colonizadores. Depois, vieram italianos, japoneses, alemães, poloneses, ucranianos, espanhóis, enfim, a miscigenação é realidade em solo brasileiro.
Mas voltemos ao Atlas da Violência. Concorde-se ou não, o fato é que somos todos pardos ou miscigenados – o “melting pot”. Não somos uma “raça pura“. Graças a Deus somos assim! Porém, a esquerda, representada no debate acima, pregou que somos um País racista e que ignoramos a perseguição aos negros.
A afirmação me revoltou e fui verificar os números e percentuais.
Leiam este trecho do Atlas da Violência e reflitam.
“No Brasil, os casos de homicídio de pessoas negras (pretas e pardas) aumentaram 11,5% em uma década, de acordo com o Atlas da Violência 2020, divulgado hoje (27), em São Paulo, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Ao mesmo tempo, entre 2008 e 2018, período avaliado, a taxa entre não negros (brancos, amarelos e indígenas) fez o caminho inverso, apresentando queda de 12,9%”.
Repararam na parte do texto entre parênteses (“pretas e pardas”)?
Se somos um povo miscigenado, esta percentagem sempre subirá! Simples. Mas em um País onde temos um Supremo Tribunal Federal, que extrapola absurdamente suas atribuições como Corte Constitucional e se transforma em Ministério da Segurança, Delegacia de Policia, etc, a decisão irresponsável do Ministro Fachin, que foi seguida por seis Ministros do STF, colocou uma bala do pente do fuzil, na cabeça de todos os trabalhadores honestos que por ventura morem em Morros ou Favelas.
O fato é, que a polícia não pode entrar nestes locais, por decisão dos sete Ministros.
Fora este fato que agrava os dados fornecidos pelo Estudo, vocês perceberam que, quando uma bala que mata uma mãe, que tentava defender sua filha de três anos do tiroteio entre traficantes, será parte da estatística do mesmo?
Tenho uma dúvida, então. Como será considerado? Acidente de trabalho? Assassinato? Ausência do Estado promovida pelo STF ou “perseguição a negros e pardos fruto de racismo”?
Causa-me enjoo, nojo e profunda repugnância o posicionamento de jornalistas que insistem em tratar a população como idiotas úteis, ao fazer malabarismo para tentar explicar esses números, mas “passam pano” para o STF.
Morreu uma pessoa indefesa e a galerinha progressista do Movimento “Vidas Negras Importam” está onde?
Nenhuma palavra, nenhum pio. Afinal, a bala que matou a mãe desta pobre criança saiu da boca de um fuzil de um dos fornecedores de drogas, desta trupe “progressista” alienada, e não da polícia, que é o “culpado preferido”.
Tomando champanhe, vinho ou whisky regado a carreiras de cocaína. Sim, eles gostam disso. Um silêncio brutal de globais e artistas, que glamourizam o tráfico e aplaudem decisões do STF, que ao proibir a polícia de entrar para fazer operações em Morros e Favelas, sentenciaram a mãe desta criança a uma morte estúpida, pois, se não houvesse proibição, talvez estivéssemos vendo uma mãe abraçar sua filha novamente, ao invés de se despedirem olhando para um caixão.
Paulo Costa, para Vida Destra, 29/8/2020.
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Parabéns pelo texto.
O Josias infelizmente para ele, está tão desacreditado quanto seu líder político.
O ministros do STF deveriam ser responsabilizados pelas milhares de mortes que acontecem pelo Covid19 que poderiam ser evitadas. E agora esta infelicidade toda no Rio, aprimorada mais uma vez pela incompetência e ganância de 7 ministros do STF.
ACORDA BRASIL ??.
Excelente artigo, sobre um tema que dá o que falar!
Concordo com seu ponto de vista!
Excelente artigo Paulo s/racismo imaginário. A escravidão é um passivo impagável, que não se conserta com política de cotas. Agora, Direitos Humanos só se manifesta quando convém!
Excelente.
Parabéns Paulo! Moro na Bahia em Salvador, aqui os negros reclamam de racismo mas, nunca votam em um negro! Não tem representantes políticos negros ou grandes cargos de confiança ! E mais, se vão viajar pro exterior o último destinou que escolhem é a África! O Pelourinho, onde existe fortes movimentos de africanidade, está caindo aos pedaços e ninguém se importa, a educação aqui é decadente! Vendem escola públicas em áreas nobres na Bahia!!! E são poucos os que se reúnem pra fazer algo educativo e impactante nas favelas! Tudo é batuque, cerveja gelada, trio elétrico e muito lixo jogado na rua! E acham que estão lacrando!!! Muita vaidade e pouca cidadania , isso sim! Sou descendente de negros e sou mestiça, apoio a cidadania e que todo brasileiro deve ser tratado com igualdade em direitos e deveres! O resto é politicagem!
Parabens , este é o post que todo brasileiro deveria ler e entender……
Quem sabe deixariam de tantas discussões vazias.
Muito bom
A esquerda promove conflitos raciais e faz demagogia com a pobreza para poder justificar sua ideologia. Somos um país miscigenado e as estatísticas demonstram isso. Quanto as mortes de negros e pardos, especificamente, gostaria que ampliassem a pesquisa para, também, identificar a cor dos assassinos. Mas isso nunca é feito. Chega de promover o ódio. Nossos problemas são a pobreza, a violência e a injustiça. É isso que tem que acabar, e com urgência, independentemente de cor, sexo e religião, conforme prevê nossa Constituição e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A esquerda, hipocritamente, promove o racismo para poder condená-lo. Parabéns ao Paulo Costa pela “radiografia” que faz dessa hipocrisia.
Excelente artigo! Parabéns pelo posicionamento.