Este texto é um alerta aos eleitores sobre algumas espécies de animais perigosos nessas eleições. Fique esperto e preste atenção neste serviço prestado pela Revista Vida Destra!

Camaleão: É um animal que está em alta nessas eleições. Sua principal característica é a capacidade de trocar de cor. Ele costuma ver que uma cor está em baixa e troca para a cor que está em alta. Geralmente faz uso desta técnica para enganar aqueles que são mais desinformados. O truque serve para fingir que não tem relação com alguma cor que está em baixa ou para se camuflar ao ambiente mais favorável.

Rato da barriga branca: Animal esperto e sorrateiro, costuma procurar sempre um local onde a comida é farta e que ofereça facilidades. Esperto, não sabe viver sem roubar e está sempre atento a oportunidade de viver do que não é dele. Resumindo, vive do roubo.

Cobras: São traiçoeiras e esperam sempre para morder o calcanhar de algum desavisado. Andam sempre espreitando para saber o melhor momento de dar o bote. Se aproveitam sempre da fraqueza de algum bobo que anda desinformado por aí. Seus ataques são rápidos e certeiros.

Cachorro pinsher: É pequeno, barulhento e metido a grande. Não tem força na mordida, não mete medo, mas incomoda pela perturbação que promove. É um tipo de cachorro para quem não gosta de cães grandes, mas, na verdade, é um “quase cão”.

Moscas: Malditos insetos! Vivem sempre perto da podridão, esperando para se aproveitar do que resta apodrecido. Não serve para nada a não ser se aproveitar da oportunidade onde há putrefação.

Boi-de-piranha: É aquele coitado que entra no rio para ser devorado pelas piranhas, dando passagem para os bois mais saudáveis. Literalmente é usado como uma espécie de bode expiatório. Esse infeliz, se fosse um candidato, seria aquele que entra para “completar a chapa”. Não terá nem o voto dele próprio, mas entra para ajudar na “captação de recursos para o partido”. É claro que, por ser boi-de-piranha, acaba não usando nada do que captou, e transfere para os “bolas da vez”. Morre pela vitória dos outros.

Gambá: Sua arma de defesa é o mau cheiro. Basta chegar perto que sentimos a famosa “catinga”. Mas não se engane. Em algumas cidades os gambás são apreciados pela população. Quando candidatos, procuram esconder o mau odor, mas são denunciados pela sua própria natureza.

Bicho preguiça: Esses animais estão sempre presentes nas eleições. Não gostam de fazer nada. Se pudessem viveriam só de doações. Vivem procurando uma forma de boa vida, por isso tentam, incansavelmente a boquinha, principalmente no poder legislativo.

Urubus: Nem preciso falar. Vivem do que é podre. As vezes usam a desculpa de despoluidores, mas são, por natureza, dependentes da podridão.

Traíras: Extremamente traiçoeiras. Costumam se fingir de mortas para esperar algum idiota enfiar o dedo entre seus afiados dentes. Vivem de traição.

Pit Bull: É aquele que manda no pedaço. Aparentemente ninguém o vence. Se sente o maioral, mais poderoso e rei do lugar. Geralmente se aproveita da boca grande e dos dentes afiados para impor o medo nos outros animais e nas pessoas. É um animal muito comum na política.

Galo: Canta alto, tem um gogó invejável e controla algumas galinhas. Mas costuma ser medroso quando outro animal o confronta. Estufa o peito e fala mais alto que todos, mas no final é só um ingrediente para um belo ensopado!

Bagre ensaboado: É muito esperto para sair escorregando. Parece ter jeito para sair de tudo. Vive em qualquer lugar onde haja umidade. Não se sabe ao certo se é peixe ou anfíbio, apesar de ser peixe, comprovadamente. Respira fora e dentro d’água, daí a sua facilidade de viver em qualquer ambiente que lhe favoreça.

Hienas: São tão traiçoeiras que tomam a comida até mesmo de seus filhotes. Não inspiram confiança alguma e só andam em bandos esperando a próxima oportunidade de trair mais um dos seus.

Jumento: Esse é o idiota que acredita e vota em qualquer um dos animais acima. Geralmente ostenta orelhas tão grandes que não é difícil usá-las para pendurar a bandeira vermelha. Insiste em dizer que é defensor de todo o reino animal, mas é sustentado por pão com mortadela e por isso não tem condições de pensar fora da bolha, talvez por falta de nutrientes. Não consegue coordenar os próprios pensamentos, por isso necessita de outros da mesma espécie para isso. Não passa de um burro com enfeites auriculares diferentes.

Se você conhece algum animal que apareceu nas eleições, e que não está nesta pequena lista, conte-nos. Podemos aumentá-la!

Davidson Oliveira, para Vida Destra, 25/11/2020.

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