Em sua “live” semanal de 04/06/2020, o Presidente pediu para que não houvesse manifestações a seu favor no próximo domingo, visando evitar confrontos com os auto nominados “defensores da democracia contra o fascismo”.
Sábia decisão, pois evita que cidadãos decentes e pacíficos, em cujas manifestações jamais houve violência ou depredações, sejam agredidos ou até mortos por baderneiros contratados por alguém ou alguns.
Exagero do Presidente? Estaria ele querendo criminalizar movimentos sociais?
Absolutamente não. Lembremo-nos do cinegrafista Santiago Andrade, da Rede Bandeirantes, assassinado por “black blocks” em 2014. E de inúmeros casos de agressões e depredações praticados por esse tipo de “manifestantes”, desde 2013.
Os métodos violentos desses “democratas” são mais que conhecidos e estão, há mais de cem anos, nas cartilhas revolucionárias comunistas, ora disponíveis na internet, que vem sendo utilizadas no mundo inteiro, e no Brasil. São todos defensores das ditaduras cubana, chinesa, coreana e venezuelana, o que dispensa comentários e demonstra o grau de apreço pela Democracia e Direitos Humanos que podem possuir.
Sábio, ainda, o Presidente, pelo fato de incentivar que os locais públicos sejam deixados para esses “manifestantes”, pois ficará claro que não se trata de atos espontâneos e pacíficos, dentro das normas democráticas e leis vigentes. Se houver confusão ou depredação, não haverá dúvidas quanto à culpabilidade.
A imprensa, com as poucas e louváveis exceções de sempre, certamente já está com as versões preparadas para imputar a “Bolsonaro e seus fascistas” a responsabilidade pelos atos violentos que vierem a ocorrer. Se bolsonaristas não comparecerem, somente lhes restará acusar as polícias militares de uso de violência.
Ou ainda… os poucos participantes dos eventos – e serão muito poucos – que contavam com os “fascistas” para fazer número, terão que se comportar e se recolher a sua insignificância, pela absoluta ausência de propostas, o que não produziria o impacto desejado.
Entretanto, essa solução é excelente para este domingo, talvez para mais algum outro. Mas, não pode ser “a solução”, pois eles estariam atingindo um de seus objetivos que é intimidar e acabar com as manifestações de apoio ao Presidente, manifestações estas que tanto incomodam o Congresso, o STF, a imprensa e a esquerda em geral. São essas manifestações que, em última instância, os impediram de destituir o Chefe do Executivo e reimplantar o corrupto “presidencialismo de coalizão”.
Essa pratica de manifestações violentas e intimidatórias é muito antiga e eficaz. Foi largamente utilizada nos anos “20” e “30” nos embates entre ideologias totalitárias. Nazifascistas e comunistas, principalmente na Alemanha e Itália, possuíam suas tropas de choque que disseminavam o terror entre a população e se digladiavam para tomar o poder.
E o tomaram.
As tropas de choque não foram o único fator para a vitória, mas, foram determinantes. Sem elas, seus partidos políticos não teriam sido bem sucedidos.
Na Itália, em 1922, depois de muito aterrorizar quem contrariasse suas ideias e propósitos, Mussolini, liderando seus camisas negras, empreendeu a “Marcha sobre Roma”, levando o Rei Vittorio Emanuele III a nomeá-lo primeiro-ministro.
Na Alemanha houve processo semelhante. Os comunistas tinham sua tropa de choque denominada por “antifas” – sim o mesmo nome utilizado pelos nossos “democratas” e não por acaso – e os nazistas suas SA, abreviatura de “Sturmabteilung”, traduzidas como tropas de assalto.
E qual a semelhança dos “nossos antifas” com os comunistas, nazistas e fascistas daquela época?
São praticamente iguais.
Diferem, aqui, quando não vestem os símbolos partidários e mantém velados seus patrocinadores. Diferem, ainda, no nível violência que aumentará na medida em que não houver a devida e legal repressão. Historicamente foi, e é assim.
Portanto, se não forem contidos em seus atos ilegais, tal qual os “camisas negras” de Mussolini ou os “camisas pardas” das SA nazistas, os “antifas tupiniquins” iniciarão impedindo manifestações democráticas e pacíficas, como está ocorrendo neste domingo.
Depois, sairão às ruas para derrubar o governo eleito.
Qualquer semelhança não é mera coincidência. O discurso antifascista desse “movimento pró-democracia” é apenas uma forma de disfarçar o próprio fascismo, o desrespeito ao processo democrático e as intenções totalitárias. Como já foi dito antes, eles apoiam todas as ditaduras comunistas do mundo.
Outra questão que não pode passar desapercebida: o simples fato de o presidente recomendar a não realização de manifestações no próximo domingo, já demonstra que as instituições brasileiras não estão funcionando adequadamente. Demonstra que o Estado brasileiro não é capaz de controlar a baderna que poderá se instaurar e isso tem a ver com os marcos legais, com as posturas políticas dos governadores que são os responsáveis pela segurança pública, com o ativismo judiciário, com o oportunismo político dos parlamentares e com o alinhamento da imprensa ao comunismo, com raras exceções.
Nesse contexto, faz-se necessário elogiar a sensatez do Presidente da República que, ao recomendar a não realização de manifestações em seu apoio, elimina causas para conflitos nas ruas, além de dar tempo para reflexões e contenção de ânimos.
Mas é improvável que isso ocorra, pois o objetivo desse “movimento pró-democracia”, e de quem está por trás dele é inexorável: destituir Bolsonaro para voltar ao poder, seja lá como for, custe o que custar, doa a quem doer.
Urge, portanto, que autoridades executivas, legislativas e judiciárias, além da imprensa irresponsável e comunista, pensem e repensem suas posturas e interesses, pois, uma vez instaurada a anarquia, que está sendo promovida por muitos desses atores, não se pode prever como terminará.
A sociedade brasileira não aceitará que seus destinos sejam decididos por “antifas tupiniquins”. Embora alguns queiram pagar para ver.
Fábio Sahm Paggiaro – MSc Ciências Aeroespaciais, para Vida Destra, 6/6/2020.
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Excelente interpretação Fábio. Estamos sempre ameaçados pela implantação socialista, por uma ditadura. A imprensa que torce à favor disso não entende que está cavando a própria cova.
Excelente visão! As polícias estão preparadas para conter extremistas? Governadores estão alinhados com a política armamentista? Vamos esperar respostas!
Não podemos deixar os inimigos do Brasil tomarem conta.
Então, amando a Paz, devemos estar preparados para o pior.
Exemplo interessante foi a recolocação da bandeira nacional no mastro, em Curitiba, com a presença de lutadores de artes marciais.
Vc ignora os eventos violentos dos manifestantes ocorrido em São Paulo,Rio de janeiro,Curitiba e Brasília
Mesmo isolado,exuistem intolerantes e violentoa dos dois lados, penso que isso tem que ser contido,afinal nao vi wm nenhum dos casos uma grande massa partir para o uso fe violência, só pequenos grupos.
Não nominei os eventos, mas o artigo é por causa deles.
Até agora não vi violentos dos dois lados. Só vi de um lado.
Isso é a narrativa que está sendo imposta pela esquerda para justificar os atos criminosos que estão por vir.
E atribuir culpa a “pequenos grupos” também é uma narrativa e sempre utilizada pela esquerda para eximir-se de culpa quando as coisas dão erradas.
Lembra-se do assassinato do cinegrafista da Bandeirantes? Os assassinos não estavam ligados a um partido político?
Agora, certamente começarão a aparecer baderneiros que se fantasiarão de bolsonaristas, como ocorreu em São Paulo no domingo passado.
Muito bom!