Caro leitor, quando falamos em autonomia para decidir nossos próprios passos em relação aos desafios que a vida nos impõe, devemos perpetuamente lembrar do que disseram e escreveram os pais fundadores da Democracia Americana: eles conferiram, contra o governo, o direito a ser deixado em paz, que é o mais abrangente dos direitos.
Muito se fala das conquistas dos progressistas, mas várias delas se transformam em imposição para o restante da sociedade.
A personalidade de qualquer homem se desenvolve pela aquisição de liberdades sucessivas, afirma Jane Loevinger, no livro do Dr. Lyle H. Rossiter, A Mente Esquerdista.
Hoje, ao ouvir na Jovem Pan a notícia sobre a nomeação da nova porta-voz da Casa Branca, nos Estados Unidos, o sentido da notícia foi de que ela é negra, (como se isto fizesse alguma diferença), gay – e fizeram questão de ressaltar que ela é LGBTQIA+.
Este tipo de afirmação e destaque é uma bobagem. O que é importante destacar é a trajetória profissional dela.
Pouco me importa se ela é gay ou se gosta de mulher. Importa é saber se ela vai conduzir importantes informações passadas à mídia de forma profissional e coerente. Ela fala não somente para a comunidade LGBT+, mas para milhões de americanos.
Portanto, esta é uma das causas psicológicas da loucura política que é a mente de um esquerdista.
Simples. Qualquer conservador e liberal de fato não se importa com as preferências sexuais da nova porta-voz.
Em outras palavras, quero dizer a você, caro leitor, que a dicotomia sobre a verdade dos fatos e como os esquerdistas veem o mundo é insana.
Repare que toda e qualquer pessoa deve se responsabilizar por seus atos, mas esta retórica tosca e infantil para destacar as preferências sexuais da nova porta-voz reside na justificativa futura de aliviar erros que, ao longo de sua jornada, ela poderá cometer.
Errar e acertar não é uma injustiça divina.
Aí você vai ouvir, ler e ver: ela errou porque é perseguida por ser gay. Ela falou isto ou aquilo por defender o direito dos gays etc. etc. etc. Ela é perseguida por ser diferente…
Mais do mesmo. Vitimismo, assistencialismo, relatos de sofrimento, dor, com um único interesse: criar uma sociedade coletivista que fala em liberdade, mas persegue quem pensa diferente deles.
Associar a dor e o fracasso a um mundo injusto é negar a existência do livre arbítrio.
Ora, é inevitável para a experiência humana os sentimentos de frustração, de insucesso, como também são os sentimentos de regozijo, de felicidade e de conquista.
Para o esquerdista, todo sofrimento é injusto.
A verdade é que o Estado Coletivista visa a proteção do indivíduo não por suas qualidades e, sim, por suas limitações, impostas pelo próprio Estado.
A conversa entre fracassados cansa e, muitas vezes, esconde a falta de vontade do ser humano, a falta de brio e de disposição.
Não há justiça cósmica para prevenir o insucesso, desculpe a ironia.
Os direitos afirmativos são pura e completa falácia. É ridículo comemorar a indicação de alguém a qualquer cargo baseando-se em sua predileção sexual.
Mas deixe que eu siga adiante, caro leitor, para que você perceba que, muitas vezes, esta tal liberdade cantada e dita em verso e prosa é publicidade enganosa, rasteira.
Burger King e McDonalds protagonizaram um dos eventos mais significativos do que é propaganda enganosa.
O raciocínio é simples: venderam gato por lebre. Sanduíches que não têm componentes alimentares em sua formulação, mas que eram vendidos como sendo de costela e picanha. Achar que isto é normal fere os princípios mais básicos da transparência.
Mas existem pessoas que não veem problema nisto, como também não veem problema em sexualizar precocemente crianças.
Há um elo maligno e nojento entre estas empresas e o coletivismo esquerdista.
Enfim, espero que o consumidor mostre a estas empresas que ele não aceita ser enganado.
Mas, por outro lado, estas empresas falam em liberdade sexual, gênero, transgênero etc.
É conversa de encantador de serpentes. Anotem. Eles vão voltar a falar disto para tentar atrair novamente o público. São previsíveis.
Não existe papo reto, como estas empresas gostam de falar. Existe sim um movimento de boicote, que deve ser longo e penoso a práticas enganosas.
Esteja convicto de que os departamentos de marketing destas empresas olham para você como um ser humano inocente, pronto para ser compassivo com práticas que são prejudiciais a uma relação de consumo honesta e transparente.
Desta forma, quando eles falarem em liberdade, preste atenção nos textos subliminares. Quando eles falarem em voto, veja quem eles querem eleger.
Fique atento e prestigie o pequeno empreendedor.
Paulo Costa, para Vida Destra, 09/05/2022. Vamos debater o meu artigo! Sigam me no Twitter: @PauloCostaOfic2
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Tudo isso me lembrou a famosa propaganda do sabão que faz muita espuma e do alvejante com cheiro de limpeza, ora não é a espuma que se liga a sujidade e nem tão pouco o aroma que mata microorganismos. A esquerda é raivosa e inconsequente. Excelente artigo!