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O HOMEM MÉDIO

Se há ministros competentes na gestão de Bolsonaro, afirmo-o tranquilamente, há vários: Moro, Damares, Guedes, Tarcísio, etc. Mas um deles, vem se destacando pela forma e conteúdo: Abraham Weintraub. Sempre abre o debate expondo seus argumentos de forma clara e educada. Rebate afirmativas pueris e rasas com fatos e com dados.

Se não somente nossas instituições educacionais, mas nossos congressistas, estivessem realmente interessados em diversidade de idéias, como são por diversidade sexual e racial, nossos estudantes poderiam entender o que há por trás das visões totalitárias, em contraste com a visão conservadora e liberal.

Nossa educação foi atropelada pelo monopólio moral da esquerda. Antigamente, na época do guaraná com rolha, era possível o debate de ideias. Era um mundo livre. A nata intelectual se formava em colégios públicos, escolas de bairro e Universidades. Não havia um coletivismo doentio.

Porém, hoje em dia, estudantes não possuem capacidade para diferenciar ideias de ideologia. Estão lobotomizados. A doutrinação é realizada por “mestres”do politicamente correto e de mantras que não têm lógica. Esses soldados do pensamento coletivista estão na área da Educação e em profusão e Congresso Nacional. Vivem do maniqueísmo ideológico. Enxergam o Ministro como um anjo do mal, um capeta, e delegam a si mesmas o “destino”, o “nobre ideal”, de combater o “mal”.

Esse monopólio dito e propagado como monopólio moral é a antítese de um livre mercado de ideias e experiências, como disse Thomas Sowell.

Vejam vocês que não temos liberdade de expressão nos cursos superiores e escolas do ensino fundamental e médio!

Houve um massacre revisionista, durante décadas. Mas ele vem sendo combatido com a pluralidade de ideias e conceitos. O Ministro bem que tentou debater. Mas o interesse de seu interlocutor foi o de ofender, acusar e “denunciar”.

O debate é como um regicídio, talvez um suicídio, para a canhota brasileira.

E assim também acontece nos veículos de comunicação. Quando não atacam, repetem mantras de engajamento ideológico.

Percebam como até mesmo anúncios em radio e TVs têm um prefácio, falando de homoafetividade, racismo e gênero. São temas exaustivamente “procriados” , pois, a verdade é que as ideias originais são nulas, inexistem. Então, na falta delas, repetem-se os temas. Nosso Ministro vivencia os esperneios da anti-intelectualidade, que quase matou nossa Educação.

Ele está tratando um doente com metástase e os remédios são amargos. Para isso terá que ter a habilidade de Paracelso, que disse: “a diferença entre o remédio e o veneno é a dose correta para debelar a doença”.

Vivemos em um ambiente de intimidação moral, na área educacional, especialmente. Os vídeos em salas de aula, bem como os publicados na internet, demonstram isso claramente. Sejamos sinceros! O ser humano precisa pensar, necessita ser ensinado e jamais doutrinado!

Nosso fracasso educacional no Pisa deriva de um ambiente de miséria intelectual, imposto nas últimas décadas, com ausência quase que total de pensamentos exitosos.

Ao fim deste artigo uma constatação de Thomas Hobbes, que cai muito bem na realidade: “a ociosidade é a mãe da filosofia”….

E o que mais produzimos nas últimas décadas? Engenheiros, médicos, advogados, técnicos ou filósofos? De quais profissionais e intelectuais realmente precisamos?

Parabéns Ministro!!

Estamos com você!!

Paulo Costa (empresário e Consultor em Programas de racionalização de consumo de água), para Vida Destra, 13/12/2019.

6 COMMENTS

  1. O ministro é excelente. Só quem trabalhou em escola sabe o patrulhamento ideológico que existe.Se ainda temos algum ar para respirar é graças a minoria que não acatou as ordens e trabalhou conteúdos em suas aulas. As Delegacias regionais de ensino impõem temas,projetos, metas,aprovação automática ainda que neguem o fato. Paulo Freire é o patrono desse último lugar no PISA

  2. O texto é preciso, contundente, direto. Não há dúvida alguma disso. Assistir o ministro Abraham Weintraub fazer sua exposição, firme, determinado no propósito de esclarecer com fatos, nos dá certeza da belíssima escolha do ministro para a pasta da educação. O presidente Bolsonaro tem razão! Obrigado, Paulo Costa, por compartilhar conosco tua impressão que abre à análise com muita propriedade!!!

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