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O Revisionismo Histórico e o risco de um Estado de Anarquia

A queima da estátua de Borba Gato, no último dia 24 (sábado), é mais um ato daqueles que os revolucionários chamam de “cobrança de uma dívida histórica”. O famoso e importante bandeirante fez parte das expedições de Fernão Dias no desbravamento do interior do país a procura das riquezas que auxiliariam o desenvolvimento do Brasil.

Atos terroristas como este fazem parte do “revisionismo histórico” promovido como estratégia de revolução cultural. O revisionismo histórico consiste em deturpar, criticar e desconstruir os fatos históricos, a fim de fazer ruir a identidade histórica de um povo ou de um grupo. O uso da violência faz parte do processo, mas o principal meio de ação para a concretização do revisionismo histórico é a tomada das instituições de ensino, “estratégia mater” dos revolucionários, sobre a qual escrevi neste artigo. Não custa nada relembrar a frase de Antônio Gramsci (1891-1937): “A hegemonia consiste em criar uma mentalidade uniforme sobre todas as questões, visando anestesiar o senso crítico e uniformizar o senso comum. É a hegemonia que leva as pessoas aceitarem o que lhes dizem sem contestação e a tolerar determinados crimes”.

A esquerda não tolera a formação de uma identidade nacional ou mesmo de um conhecimento coletivo independente de sua ideologia. O próprio Gramsci admitia que a revolução só seria possível tomando as estruturas por dentro, tal como a esquerda fez com o Brasil, aproveitando bem o tempo em que esteve no poder. Não há sequer uma única instituição de ensino superior que não sofra alguma influência do pensamento revolucionário, e incluo as privadas e as confessionais também. A destruição da chamada “superestrutura”, eleita pelos revolucionários marxistas como o principais entrave para a revolução, é o objetivo do revisionismo histórico. Chamam de “superestrutura” os pilares que mantêm a civilização ocidental de pé e permitem a superação dos problemas sociais, inclusive a luta contra regimes totalitários. São sustentáculos dela o cristianismo, o sistema jurídico, a filosofia clássica, a família tradicional e a propriedade privada. Essas são as colunas de sustentação da sociedade ocidental. O Ocidente ainda não sucumbiu por conta delas.

Os atos de vandalismo, promovidos por grupos revolucionários mundo a fora, são o princípio das ações que os grupos globalistas promoverão doravante, aproveitando o desastre causado pela pandemia, para mais uma tentativa de revolução. Ao que parece existe um ciclo de desgraças que são aproveitados como pretexto para que a esquerda promova suas quebradeiras e seus atos terroristas de desordem.

Quero salientar que figuras públicas como Ivan Valente (PSOL-SP), Randolfe Rodrigues (REDE-AP), o pseudo moderado Xico Graziano e até um menino que tem um canal para ensinar imoralidade para crianças, estão fazendo suas “excelentes análises” e reagindo a altura daquilo que suas bibliotecas os entregam. Estamos vendo até Borba Gato sendo chamado de fascista, fato que Rodrigo Constantino fez questão de ironizar, visto que Borba Gato viveu no século XVII e o fascismo é uma vertente do comunismo, nascido no século XX.

O revisionismo histórico carrega consigo o grande perigo de se tornar corriqueiro, isso porque a sociedade, influenciada pela mídia militante, começa a ter medo de considerar crime os atos que estejam envolvidos nessa maldita atmosfera revolucionária.

Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos. Enquanto isso, procure meios de proteger sua família e sua propriedade, pois a romantização destes atos pode gerar novos incêndios, novas depredações e novos atos de vandalismo, não somente contra o patrimônio público, mas contra casas de conservadores, empresas, veículos e pessoas. Lute pela flexibilização do porte e posse de armas de fogo, pelo voto impresso auditável e pelo direito de educar seus filhos da forma que você achar melhor. Proteja-se. Tempos difíceis virão!

 

 

Davidson Oliveira, para Vida Destra, 29/07/2021.
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Crédito da Imagem: Luiz Jacoby @LuizJacoby

 

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1 COMMENTS

  1. Não sabia que o fascismo era uma vertende do comunismo. Achei que, assim como o Nazismo, era proveniente do elitismo da extrema direita da época, com o rompimento com os trabalhadores depois de um tempo do final da primeira guerra mundial (na verdade é assim que está nos livros que pesquisei)

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Professor de Educação básica-ensino fundamental, séries iniciais. Pós graduado em Orientação Escolar, Supervisão Escolar e Psicopedagogia pela Faculdade Castelo Branco-NUPOEX-Colatina-ES. Autor dos livros “Reflexões Sobre Educação e Controle Social”, “Professores do Acaso” e “ A Farsa Paulo Freire e a Decadência da Educação Brasileira”.