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Teologia da Libertação

No dia 27 de julho de 2020 o defensor da Teologia da Libertação e militante socialista, Leonardo Boff, muito bem descrito pelo amigo Lívio Oliveira nesse excelente artigo para o Vida Destra, em entrevista para o site Tutameia, disse que Bolsonaro tem atributos do Anticristo.

Se por acaso você não saiba o que significa Teologia da Libertação, aqui deixo uma pequena explicação segundo o Prof.º Felipe Aquino:

“A teologia da libertação surgiu, mais especificamente, na América Latina, na década de 60, e ganhou adeptos principalmente nas Comunidades Eclesiais de Base”. 

E mais:

“A teologia da libertação é uma nova versão do Cristianismo, segundo o racionalismo do teólogo protestante Rudolf Bultmann, e do marxismo, usando “a seu modo”, uma linguagem teológica e até dogmática, pertencente ao patrimônio da igreja, revestindo-se até de uma certa mística, para disfarçar os seus erros”.

Ou seja, podemos dizer que os adeptos da Teoria da Libertação, tem claro viés esquerdista. Ao desvirtuar a divindade de Jesus, negando Seus milagres como obra divina e tratando-os como exclusiva ação humana, podemos dizer que é a teologia da libertação que tem características anticrísticas. 

Mas Jesus tinha viés político?

Longe do debate de ser ou não certo misturar religião com política, pois eu acredito que desde de que o mundo é mundo, a política está inserida no cotidiano. Pois a política por definição é: A arte ou ciência da organização, direção e administração. Ou seja, praticamente tudo.

Existem muitos que dizem ser Jesus um socialista, e citam como exemplo a divisão dos pães e dos peixes (Mt 14,13-21, Mc 6,31-44, Lc 9,10-17 e Jo 6,5-15), mas retirando o aspecto milagroso, como se fossem obras de partilha entre os presentes, o que não é verdade.

Mas segundo algumas passagens da Bíblia Sagrada, a maior preocupação de Jesus, era o Reino dos Céus. Temos como exemplo, Mateus 22,21. Quando questionado sobre o pagamento de impostos às forças políticas que dominavam Israel, responde assim: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Ou seja, Jesus reconhece tanto a política quanto a Religião. Algo totalmente incompatível com os ensinamentos Marxistas, que não aceitam a Religião. 

O único viés que realmente acredito ter tido N. Sr. Jesus Cristo, era o conservadorismo. A começar pelos 10 Mandamentos, que Ele nos mandou conservar. 

E antes que me diga que isto não tem nada a ver com conservadorismo, eis o que disse Jesus em Mt 19,16-19 :

“Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?”. Disse-lhe Jesus: “Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. – “Quais?”  perguntou ele. Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo”.

Então, não se enganem.

Jesus não pregava nem o socialismo, nem tão pouco o capitalismo, mas o Amor. Jesus pregava o conservadorismo. Valores: Deus, Fé, Família, Amor, Solidariedade e Honra.

 

Adilson Veiga, para Vida Destra, 31/07/2020
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8 COMMENTS

  1. Parabéns Adilson! Se todos se conscientizassem do poder dos mandamentos da lei divina o certamente seria política e religiosamente bem melhor. Escreva mais vez. Forte abraço.

    • Obrigado meu amigo. Verdade! Sobre o seu artigo, não poderia deixa de cita-lo. Além de muito bom, e muito bem escrito, complementam perfeitamente um ao outro..

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Pai de família, conservador e cozinheiro nas horas vagas.