A arrogância é a soberba que se traduz pela ignorância zurrada com orgulho, e até com polidez, em alguns casos, de pessoas que parecem ser extremamente educadas. São perigosas, pois flertam com as distorções da realidade, tentando transformar o duvidoso em real.
Pessoas que se consideram “instruídas”, e que acham ter mais “influência”, são as últimas a suspeitar que não sabem do que estão falando quando saem de suas zonas de segurança. Olham o mundo de cima; são juízes de um só ouvido. Isto vale para a vida social e política, para temas familiares e profissionais.
Mas vamos falar de política.
Neste momento, se nos tornarmos um povo disposto a abrir mão de nossa liberdade e de nossos bens e direitos, em troca de retórica e promessas, nada poderá nos salvar. Dessa forma, qualquer que seja a ideologia ou retórica destes Ditadores, que insistem em transformar suas agendas em atos concretos de coerção, na verdade têm impedido as decisões de outras pessoas e regido as vidas alheias com ameaças e chantagem. Isso se aplica igualmente em todos os campos da vida de cada um, e de todos. Reflita. Não é só na política, mas atinge a vida civil – que deixa de ser civil para ser tiranizada.
Mas voltemos ao tema que absorve nossas mentes.
Liberdade, livre arbítrio, ir e vir, decidir e viver.
Escolhas que estão sendo feitas por outras pessoas, quando na verdade, essas decisões teriam que ser unicamente individuais.
Ajudar o próximo, aliás, virou um ato que pode atentar à vida, atualmente; pela lógica dos progressistas, quem o faz deve ser considerado um “irresponsável” e até mesmo preso, já que “bondade” e “politicamente correto” parecem ser monopólio deles, ou do Estado, como gostam de repisar ou citar.
Ora, por que esperar que decisões melhores sejam tomadas por terceiros que não pagam o preço por estarem errados? Isto também se aplica no campo da sua vida pessoal.
Mas voltemos à pauta política. Quem será responsabilizado por mentir, por enganar e por agir traiçoeiramente? Quantas pessoas estão sendo prejudicadas?
Cuidado ao tentar transformar ou acreditar que sua “sabedoria” é fruto de um único ouvido ou de uma única versão, adotando-a como “verdade inexpugnável e universal”. Esta é Deus, e fora Spinoza, ninguém sequer ousou tentar defini-la, mas tão somente senti-la.
Não finja humildade! Pratique-a!
Paulo Costa, para Vida Destra, 30/4/2.020.
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Parabéns pelo artigo Paulo!
O vida destra sempre com Seus inestimáveis colaboradores nos brindando com textos saudáveis e que vale a reflexão.
Obrigado amigo Paulo Costa