O que mais me impressiona negativamente na população brasileira e mundial é a completa ignorância em relação à História e os fatos recentes que vivemos na Segunda Guerra Mundial, e que se repetem agora em escala global.
Ao assumir a Chancelaria em 1933, Hitler tomou atitudes que aboliram direitos civis e a cidadania do povo judeu e de ciganos que viviam na Alemanha.
Para este intento, criou leis como a Lei para a Restauração do Serviço Público Profissional, datada de 07 de abril de 1933, que forçava os “não arianos” a abandonarem determinadas profissões e também todo e qualquer cargo público. Será que há algo de parecido atualmente em relação a obrigatoriedade de se vacinar para poder trabalhar ou ser mandado embora por justa causa pelo mesmo motivo com amplo apoio da Justiça do Trabalho?
Mas sigamos adiante. Em 1934 membros da Associação de Estudantes Nacional Socialistas, retiraram de todas as bibliotecas alemãs, todos os livros considerados ofensivos à cultura alemã, aos novos princípios da cultura ariana, e um pouco mais tarde entre 10 de maio do mesmo ano a 21 de junho, foi feita a maior queima de livros em solo alemão.
“Há uma necessidade de purificação da literatura alemã”, disse um poeta nazista chamado Hanns Johst em relação à queima absurda havida. Entre os livros queimados pelos nazistas autores como Thomas Mann, Einstein, Bertold Brecht, Sigmund Freud, Nietzsche, entre outros, foram literalmente torrados.
Mas a opinião pública alemã na época, não deu importância aos fatos, como ocorre atualmente em relação aos atos de cerceamento do pensamento livre. Vale atualmente o que valia para os nazistas: o Pensamento Único. Ou seja, os autores acima foram “cancelados” e ninguém se preocupou com esta escalada de agressões à cultura, à ciência, a nada.
Será que há algo de parecido com o sumiço de artigos referentes ao tratamento precoce, imediato, de estudos sobre os efeitos de remédios usados a mais de 70 anos sem prejuízo à saúde da humanidade, de pesquisas que indagam sobre riscos de se tomar vacinas ainda em estágio experimental, em plataformas digitais?
Mas não se desespere. É somente uma coincidência, vão dizer a você. Ricarda Huch, artista alemã da Academia Prussiana de Artes, em carta considerada desaforada pelos nazistas ao Terceiro Reich disse: a centralização, a opressão, os métodos brutais, a difamação aos que pensam diferente, os autoelogios, representam o início de uma perseguição que terminará com a reputação das pessoas que ousam fazer com que a sociedade pense, reflita.
Imagine se ela também não foi perseguida de forma insana e covarde?
Outro poeta na época chamado Heinrich Heine preconizou: “onde se queimam livros ainda se queimarão pessoas”!
Mas falemos de negócios. Afinal, o que Hitler prometeu ao povo alemão foi o fim da inflação e do desemprego, entre outras promessas. Pois bem, ao longo de 1933 e 1934, todos os negócios que pertenciam a judeus foram impedidos, foram igualmente proibidos de colocar anúncios nos jornais; e privados de contratar com o governo. Os cidadãos judeus eram coagidos, ameaçados, espancados, presos e até mesmo processados.
São inúmeros os casos de expropriação dos negócios de origem judaica que contaram com a ajuda da Justiça. A Literatura é farta; os filmes sobre o regime nazista retratam perfeitamente o que foi acima escrito. Fotos e registros com imagens sobre estas depredações a lojas, escritórios, padarias, fabricas, bancos, etc., estão à disposição no Museu do Holocausto em Israel e também em Berlim.
Já em 1935, vejam vocês, foram criadas mais leis para justificar a abolição de direitos civis e da cidadania dos seres humanos. Entre elas, uma que merece destaque é a do ministro do Interior Alemão, Wilhelm Frick, que anunciou em 25 de julho de 1935, que uma lei a proibir os casamentos entre judeus e não-judeus seria brevemente promulgada, e recomendou que as Igrejas e cartórios deviam evitar o licenciamento desses casamentos até que a Lei fosse promulgada. E adivinhem o que aconteceu? Nenhum casamento no civil ou no religioso foi sacramentado. Não necessitaram promulgar a Lei.
Somente o medo de retaliação, de constrangimento físico e moral, de espancamento e da supressão à sua liberdade de decidir com quem pode ou não casar, foi suficiente para que as pessoas desistissem de seus sonhos.
Algo parecido com o Estado de Sítio, autorizado pela Justiça, que fez com que Prefeitos e Governadores pudessem a seu bel prazer fechar estabelecimentos, determinar o que é essencial, emparedar comércios, como fez Bruno Covas, ex-prefeito de São Paulo, espancar mulheres em praias e praças públicas como fizeram Eduardo Paes e Edinho Silva?
Não. Claro que não, estamos falando de vidas, companheiro!!!
Pois bem, a saga nazista continuou. Num discurso em 12 de setembro de 1935, um médico nazista chamado Gerhard Wagner anunciou que o Reich iria introduzir uma “Lei para a Proteção do Sangue Germânico”. Mas para nenhum espanto, não apenas uma, mas duas leis foram aprovadas e promulgadas: Lei da Proteção do Sangue Alemão e da Honra Alemã.
Será que vemos algo de parecido com leis que falam sobre passaporte sanitário atualmente? Pois bem caros leitores, não é coincidência. Os fatos escritos por mim sobre o Regime Nazista estão ocorrendo neste exato momento.
Todo o mundo ocidental ficou paralisado, exceto Winston Churchill, primeiro-ministro inglês, que durante os três primeiros longos e sangrentos anos, mostrou as atrocidades de um modelo de regime que segregou, expurgou, adoeceu e assassinou milhares de pessoas na Europa e no Norte da África.
Este Regime, aboliu os direitos civis de judeus e ciganos, estuprou a cidadania de milhões deles. E na consequência desta perseguição foram criados os guetos, os campos de concentração, ou seja, antes é necessário segregar, como o que acontece hoje. Se você conhecer pessoas não vacinadas elas serão segregadas por leis estaduais e municipais.
Volto a falar para vocês que ainda leem este artigo e acham a segregação importante para salvar vidas: os nazistas segregaram judeus e ciganos e depois os mandaram para os guetos. O último destino destas pessoas, foi construído em campos de concentração, onde foram literalmente torrados.
É o início deste mesmo “modus operandi” que estamos vivenciando hoje. Pessoas como eu e vocês que ficaram sujeitas ao arbítrio, à covardia, à barbaridade, à psicopatia de membros do Executivo Estadual e Municipal, da Magistratura e do Ministério Público, e de uma elite sedenta por Poder, por decidir qual será o destino da humanidade. Subserviência ou campos de reeducação. Alguns campos já existem na China atualmente.
Não preciso descrever o que teve que acontecer na Europa durante a Segunda Guerra, para que o mundo acordasse desta omissão criminosa, ao se adotar a “isenção” como forma de atuação. Hoje em dia, temos vários exemplos entre família e amigos que aceitam a segregação passivamente.
Mas lembro a vocês mais uma vez, desculpem a insistência: milhões morreram em campos de concentração, milhões tiveram que morrer também para que a Liberdade de decidir fosse mais uma vez restaurada.
E vocês, acham que com máscara e vacina, com direitos civis e cidadania abolidos, simplesmente por ter um passaporte vacinal, suas liberdades serão restauradas?
Vocês se satisfazem com pouco. Proibido pensar, falar em bar, criticar decisões que afetam sua vida. Tudo se tornou proibido. Mas se andar com máscara, passaporte e falar bem dos nazistas atuais que controlam sua vida como um fazendeiro que controla a vida de seus bois, tudo bem.
Lembram como os nazistas passaram a identificar os judeus? Com uma estrela. E com vocês, como é feito este “reconhecimento”? Ora, com os passaportes! Vocês já foram identificados. Esperem mais alguns meses e verão se o que escrevo aqui não se coadunará com a realidade dos fatos de outrora.
Aguardem os próximos capítulos, ou façam diferente: leiam o que houve até o final da Segunda Guerra Mundial e se antecipem aos fatos antes que vocês sejam sufocados pela verdade que não quiseram ver.
Paulo Costa, para Vida Destra, 24/10/2021. Vamos debater o meu artigo! Sigam me no Twitter: @PauloCostaOfic2
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