Viver no Brasil não é uma coisa fácil. Mais ainda, quando constatamos que estamos acompanhados de uma esquerda virulenta, perigosíssima.
Nas liças de advogados criminalistas, inquéritos policiais e dos processos penais, chamamos de pregressamento a elaboração de um histórico do criminoso. No caso do PT, salta aos olhos que é sub-reptício, uma péssima “capivara”.
Em 1986, votaram contra o Plano Cruzado. Em 1988, votaram contra a Constituição Federal e sequer queriam assiná-la (há quem diga que nunca a assinaram, apenas homologaram pela presença no Congresso). Em 1990, faziam esta mesma oposição suja, vil, asquerosa contra Collor. Mas este também não era flor que se cheirasse, eram outros tempos sem internet, então foi eleito. Mas eles conseguiram o impeachment, em 1992, promovido pelo PT, principalmente. Depois, em 1994, votaram contra o Plano Real, pechando-o de “eleitoreiro”. Adiante, votaram contra as privatizações. Pediram o impeachment de FHC por “n” vezes. Uma vez eleitos, nós sabemos o que aconteceu: mensalão, “Aloprados”, prisão de Genoíno e outros da Cúpula do PT, Lava-jato, prisão dos tesoureiros, Petrolão, Pedaladas Fiscais que culminaram no impeachment de Dilma.
Nos tempos recentes, fizeram uma campanha sujíssima, começando com um candidato subletrado e presidiário, por corrupção e lavagem de dinheiro. Depois transferiram isso para um poste. E para sorte do Brasil, perderam. Entretanto, tentaram, ao longo de toda essa campanha, como soem fazer, denegrir o adversário sob os títulos mais escabrosos, conhecidíssimos de todos nós, desde fascista, nazista, homofóbico até racista. E uma boa parte do eleitorado, não todos, “comprou” essa história.
Agora, estão mantendo essa mesma tática, como já mencionei em artigo anterior. Unidos por uma crença cega e irracional, que tem seu foco distante em Lula, hoje mantido somente pela pretensão de ganhar um Prêmio Nobel da Paz, essa esquerda ensandecida tenta criar factoides diariamente! Eu os chamo de “planos infalíveis do Cebolinha”, já que até agora não obtiveram resultado algum, senão atrasar o desenvolvimento deste país.
O foco desses factoides é Flávio Bolsonaro. Vimos recentemente a malfadada tentativa, descrita em meu último artigo, de implica-lo em movimentações financeiras ilegais. Falhou.
Mas agora eles voltam à carga!
A notícia, pela manhã, da prisão de “suspeitos” do homicídio de Marielle Franco, do PSOL, que ocorreu em 14/03/2018.
Na verdade, foi deflagrada a “Operação Intocáveis”, sob o comando do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), mantido pelo MPRJ (sempre eles!), que tem como alvo uma milícia do Rio de Janeiro, suspeita de explorar imóveis ilicitamente. Desses alvos, os dois citados na minha nota anterior de hoje, e de forma incidental, o ex-Capitão do Bope Adriano Magalhães e o major da PM Ronald Paulo Alves são suspeitos de integrar um grupo de extermínio, denominado “Escritório do Crime”. Apenas um deles tem ligações com Flávio Bolsonaro, o ex-Capitão do Bope Adriano Magalhães, pelos seguintes fatos:
- Uma homenagem feita por Flávio Bolsonaro ao ex-capitão, despachada em 08/03/2004;
- A circunstância que A mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, ocuparam cargos no gabinete de Flávio. Ambas trabalharam lá, pelo menos, desde 2016 e foram exoneradas, a pedido, no dia 13 de novembro de 2018.
Vamos analisa-los:
A homenagem citada é um mero despacho. Isso quer dizer, na prática, representa uma folha de papel que é colocada no expediente (uma caixa para papéis, geralmente de madeira) de entrada da mesa do deputado (Flávio), que a lê breve e perfunctoriamente, assina e a coloca no expediente de saída. Um deputado faz isso dezenas, quiçá centenas de vezes ao dia. A expressão “homenagem” faz crer uma cerimônia, com medalhas e o escambau, mas não! Foi uma mera assinatura em um papel. Flávio Bolsonaro deve ter lido o nome do policial e conhece-lo por conta de sua atuação como tal. Mas isso não indica nenhuma relação estreita, de amizade ou frequência mútua às casas um de outro, por exemplo. Ademais, o fato se deu na longínqua data de 08/03/2004, 14 anos antes do fatídico homicídio. Ou seja, este é um elemento de contato muito tênue, entre Flávio Bolsonaro e o ex-capitão, que somente seria utilizado no processo como incidental, isto é, para auxiliar uma prova principal dessa conexão.
Por outro lado, há a mãe e a filha do ex-capitão, que trabalharam no Gabinete de Flávio Bolsonaro por aproximadamente dois anos, segundo se depreende das informações feéricas passadas pelo Globo (outra vez!), ocupavam o cargo “CCDAL 5” na ALERJ, o que indica seus níveis de vencimentos (cerca de R$ 6.000,00), e que executavam funções administrativas e/ou financeiras. O que, no mercado privado, chamaríamos de “auxiliar administrativo”, ou “auxiliar financeiro”. Claro que este é o elemento de conexão mais forte entre Flávio Bolsonaro e a mãe e filha do ex-capitão, e isso a esquerda percebeu, e passou a fazer estardalhaço, como sempre. Mas isso, também por si só, não comprova a ligação!
Ao longo de minha vida, pouco ou nenhum contato tive com parentes de quaisquer empregados meus. Aliás, nem é prática saudável imiscuir-se em relações familiares de empregados – esta é uma relação que deve sempre permanecer no campo da cordialidade cotidiana. Lembro de um ou dois casos em mais de 50 anos de vida, em que conheci os pais de alguns de meus “office-boys”, porque os rapazes eram menores no momento da contratação, e os vi novamente no momento da rescisão do contrato de trabalho. Nada mais. Em um processo judicial, um promotor terá que fazer largas ilações para demonstrar relacionamento entre Flávio Bolsonaro e o marido e pai de duas de suas servidoras.
Por seu turno, Flávio Bolsonaro declarou à imprensa justamente isso: que não mantinha relações com o ex-capitão, bem como que a indicação dessas duas mulheres se deu por ação de Fabrício Queiroz, que era seu auxiliar mais próximo na ALERJ. Eu não sou seu eleitor, eis que moro em São Paulo. Mas considero aceitável o argumento. Nesse sentido, o problema dessa comprovação de relacionamento permanece com o promotor, membro do MPRJ.
Mas, mesmo que depois suponhamos provado o relacionamento do ex-capitão com Flávio Bolsonaro, haver-se-á que se comprovar ligação deste último com o crime: isso é muito improvável, com que o que dispomos de fatos e provas, neste momento! É um “atropelo” inadmissível em casos policiais ou judiciais. Quaisquer discursos que atribuam participação de Flávio nesse crime é uma calúnia, à luz dos fatos correntes. Tornar isso público, como o MPRJ está fazendo, é calúnia e difamação, tipo penal mais grave. Para piorar a situação do MPRJ, o ex-capitão está foragido, em local incerto e não sabido.
Neste ponto, a maior parte dos leitores deve pensar: “mas é o segundo episódio que envolve Flávio!”.
Realmente.
É o segundo episódio com os mesmíssimos personagens do primeiro: Globo, MPRJ e Flávio Bolsonaro!
É certo que o corpo jurídico da Globo e os integrantes do MPRJ perceberam que, quanto ao primeiro caso, o prognóstico não lhes é nada bom. Houve dois crimes, consumados: a quebra ilegal do sigilo bancário de Flávio e o vazamento desses dados à imprensa. Resta apenas apurar como se deram, suas autorias e participações. Daí o conjunto todo faz sentido: tanto Globo e MPRJ estão premidos a fazer do ataque uma defesa. É ou não é de se estranhar que o MPRJ, cujo poder de investigação (como eu disse anteriormente) é excepcional, esteja encabeçando a referida operação que, segundo nota do próprio MPRJ, não é para prender os suspeitos do homicídio de Marielle, mas visando uma milícia que explora imóveis ilegalmente. Pode existir fumaça aí, e não é a do bom direito, é para nublar os olhares.
Por outro lado, é notável para qualquer um que praticamente todas as informações de que dispomos sobre a referida operação sejam fornecidos pelo Globo, jornal que pertence ao mesmo grupo econômico da TV Globo, por óbvio.
Senhoras e senhores leitores!
Vivemos a mais intensa e encaniçada batalha ideológica no Brasil, desde o fim do Estado Novo! De um lado, a maioria que escolheu, democraticamente, para governar este país um homem probo, sobre o qual não se pode demonstrar absolutamente nenhuma conduta desabonadora, quanto mais delituosa ou corrupta! E os meios do velho establishment estão em polvorosa, na frente da guerra contra esse homem, uma guerra imunda e sem trégua, com uma óbvia cumplicidade da massa perdedora nessas eleições!
E esse é o ponto: hoje temos uma oportunidade de ouro para livrar o Brasil dessas âncoras do velho establishment e de uma ideologia nefasta, que produziu 14 anos da mais horrenda, asquerosa e repugnante cadeia de crimes e corrupção de nossa História! Mas essa massa plástica e disforme, essa “bolha assassina” de esquerda está histérica, chegando quase à esquizofrenia, negando seus fundamentos e inclusive o seu ídolo maior, presidiário.
Neste momento, não podemos esmorecer! A luta por um Brasil melhor, mais próspero, com empregos e riqueza, cabe a nós, que tenhamos lucidez e calma nesses momentos de crises fabricadas, engendradas nas entranhas de uma máquina informe, pútrida e antiga, que já nos causou muitas perdas e atrasos.
Daqui para diante, cabe a eles, esses inimigos difusos, continuar em sua luta para atacar Jair Messias Bolsonaro, por intermédio de seu filho. Não cabe a nós endossar essa atabalhoada pancadaria. Temos que nos manter firmes e confiar, principalmente, em nosso próprio discernimento, em nossas próprias escolhas, em nossas esperanças e nossas crenças!
Agora, somos e seremos leões!